quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Vinte vai, vinte e um vêm!

Então meus queridos! Chegamos a mais um final de ano. Época em que costumeiramente, paramos, desaceleramos, “stopamos”. E também costumeiramente, usamos essas paradas para refletir, relembrar, repensar o que fizemos nesse intervalo de tempo denominado ano. Época em que temos e nos damos a oportunidade de nos refazer. De resignificar a existência, romper o claustro pessoal que incrustamos dentro de nós, através de nossas escolhas e opções, sejam elas por força das situações e acontecimentos, ou por simples e normal ausência de si. Nos cabe rever como estamos conduzindo e timoneando nossos constructos individuais, para que possamos avaliar e seguir evoluindo, em todos os campos, em todos os pilares que nos fazem e nos formam diante da estrada da vida. É o célebre dito: O novo, de novo! Porém, mais e além de desejar que todos os nossos caros tenham boas festas, que iniciem o ano da melhor forma que lhes seja possível e este decorra de maneira excelente, temos a obrigação de, junto à eles e também por eles, evoluirmos. Avaliarmos como e de que forma chegamos até aqui, e Irmos adiante, superar a si mesmos. Pois desta forma estaremos auxiliando para que estes nossos queridos e amados cumpram de forma mais leve tudo isto que lhes desejamos. A ciranda da vida somos nós que fizemos, e como tal, a nós, cabe a responsabilidade de fazê-la ser positiva. Estas épocas trazem consigo ares de união, de leveza, de aconchego. Este ano especificamente, de uma forma diferente. Com limitações e imposições totalmente alheias a nossa vontade. Eis a oportunidade de “fazer do limão uma limonada”. Estaremos em grupos menores. Melhor para trabalhar a proximidade, melhor para buscar aquela convivência perdida no frenesi da rotina. Melhor para escutar e prestar verdadeira atenção nestes poucos que estão à nossa volta. Oportunidade ímpar de “re” conhecer aqueles que conhecemos, talvez, desde o nascimento. Isto faz parte do refazer. E que bom que é assim. São os ciclos da vida. Uns vão, outros vêm. Uns retornam, outros se desvanecem. E dessa forma criamos (ou não) as oportunidades para, juntos, nos reciclarmos. Soltarmos as amarras que nos prendem aos hiatos invisíveis do tempo e nos imobilizam, não permitindo que sigamos rumo à versões melhores de nós mesmos. Depende somente de nós, de mais ninguém. E sim, é Natal, é ano que inicia. É vida que segue. É tempo que voa, como sempre e desde sempre. Vem o “vinte vinte e um”! E vamos todos, juntos, adiante! Beijo grande no coração de cada um! “Arryba y adelánte” como diz o Villagran!