domingo, 24 de agosto de 2014

O Pior do Pior!

Quando li e escutei a notícia fiquei em um estado de incredulidade tamanho que fui pesquisar a respeito, pois não conseguia acreditar no que via. Torcedores fazendo coro para “comemorar” a MORTE de um ex-atleta, ídolo do arquirrival como forma de provocação?!?!?! Pelo amor de Deus, em que nível chegamos? Que baixaria estamos vivendo em nossos estádios? Que tipo de gente está indo até os estádios ver futebol? Já não é suficiente rolar solta a droga, já não basta marginais e bandidos estarem usando as organizadas dos clubes para promoverem a desordem acobertados nas “bandeiras” dos times? Ontem inauguramos um novo degrau no rumo ladeira abaixo de nossa histórica futebolística no que tange as torcidas: o da baixaria a qualquer preço, da falta de educação extrema, da desonra e do desrespeito completo perante o rival! Muitos irão comentar na tentativa de atenuar o fato: Tu é Colorado, por isso ficou indignado. Enganam-se! Com certeza isso pesa na forma de análise. É inegável. Porém, fiquei estupefato com o que e como a manifestação ocorreu. Minha gente, a família enlutada estava no estádio, viúva e filhos. Pequenos, crianças. E débeis mentais batendo palmas e gritando como se a morte de um homem fosse motivo de comemoração. Sinceramente, isso é repugnante. Nem com a pior das ideias em mente alguém é capaz de praticar um ato tão inclassificável. Pessoas como essas, que participaram dessa manifestação são escórias, lixo humano. E como tal, praticaram um ato covarde, se escondendo em meio à multidão para atacar, ferir e machucar o sentimento de gratidão, de admiração e de idolatria de toda uma nação. Deram-se mal. O ato foi tão baixo, pegou tão mal que até seus pares se ofenderam e se indignaram. Igualmente ao que aconteceu quando abobados ostentaram um cinto de segurança quando Dener faleceu em acidente de automóvel. Conheço e convivo com inúmeros gremistas, e vi e ouvi de centenas deles a revolta com tal comportamento. Muitos partilham de minha opinião, inclusive, afirmando que para se ter um comportamento desses é necessário ser muito covarde, muito lixo mesmo. Pessoas como estas deveriam ser identificadas, punidas e seus nomes e sentenças divulgados, para que os bons exemplos possam prevalecer e ser conhecidos de todos. Mas isso é querer demais. Rivalidade não é e não pode ser confundida com inimizade, nem com rixa ou qualquer outra que acabe em violência, pancadaria e quebra-quebra. Esporte é alegria e superação, mas em nossos estádios isso só será possível quando, infelizmente, tivermos jogos com torcida única. E é onde acabaremos. Nossas torcidas não sabem viver a rivalidade, não conseguem mais ver o lado bom do ganha e perde, tampouco conseguem sentir o prazer em visitar a casa dos outros. É lamentável, mas é a mais pura verdade. Voltando ao fato da tripudiação com a morte de um ídolo, nada mais que lamentável e repugnante! Coisa de pessoas muito, muito covardes e sem qualquer pingo de educação, consideração e respeito! Lixos escondidos em meio à massa, onde insetos se julgam leões! Me desculpem se estou sendo veemente em demasia, se estou sendo deselegante na forma de colocar as palavras, se beiro à falta de educação ao taxar estas pessoas, mas minha intenção é apontar o dedo, encostar na ferida e demonstrar a indignação contra um ato coletivo de mau gosto, ofensivo, desonroso, que empobrece o esporte em nosso já combalido, denegrido e abandonado estado! Finalizando, digo que sim, Fernandão morreu. Quando vivo era ídolo, agora é lenda. Está imortalizado na história. E por ter sido quem foi, ter feito o que fez, merece respeito e consideração, assim como sua família, sua viúva e seus filhos ainda crianças.

Todos em UM!

Pai. Só três letras e uma infinidade de definições. Termo gasto, usado, amarrotado, quase esgotado e sempre na crista da onda, sempre em voga, sempre na moda! Pai é o herói da infância, o exemplo da adolescência, o guru da juventude e o amigo sincero e infalível da vida inteira. É o homem que melhor nos conhece, que sabe de nossos segredos velados, que entendeu desde sempre nossas falhas, que se sujeitou corajosa e honradamente aos nossos piores erros. E que mesmo com isso tudo não se furtou em passar adiante seu melhor, em transmitir incansavelmente através de atitudes, gestos e palavras tudo de bom e correto dentro do que lhe era possível. Amparando nossos passos, evitando nossas quedas, equilibrando nossas caminhadas. Empenhado em formar nosso caráter, sempre orientando entre o certo e o errado. Carrega na consciência o tino da responsabilidade sobre os seus atos e sobre os atos daqueles pelos quais dá a vida. Tarefa árdua. Medonha. Pesada. Mas dignificante e gratificante como nenhuma outra. Ser Pai é um treinamento constante sobre como ser uma pessoa melhor, sobre como viver com as preocupações, frustrações, medos, mágoas, alegrias, felicidades e emoções em mais de um coração. Todos os adjetivos possíveis de uso não trariam a exata certeza e dimensão de tudo que um Pai representa. Também não daria a noção exata da infinidade de expectativas tidas e criadas em torno de cada um. Quiçá teria exatidão em expor o amor contido em cada peito ao se falar em Pai. Esteja este Pai aqui, em vida, como forma de presente, ou acima de nós e de nossas forças, como forma de dádiva, tendo um anjo todo particular a nos guiar e zelar. E são muitos os Pais. Pai-avô, Pai-tio, Pai-padrinho, Pai-irmão, Pai-primo, Pai-sogro, Pai-filho, Pai-amigo, Pai-companheiro, mas todos Pais. Cada um com seu momento, cada um com suas peculiaridades e particularidades, mas todos dispostos e presentes incontestavelmente. À esses rendo uma singela homenagem em forma de lembrança pela passagem de seu dia. Nesse dia, que é dedicado aos Pais, nada melhor que um abraço caloroso, um beijo fraterno e um muito obrigado sincero carregado de amor e carinho, como forma de reconhecimento por todos os esforços desmedidos para nos dar sempre um abraço, um olhar, um sorriso. Obrigado por estarmos sempre juntos. Feliz dia dos Pais!