As marcas que todos trazemos
são nossas runas pessoais, que ao serem decifradas revelam o caminho que
trilhamos até aqui. Deixamos decifrá-las somente os que entendemos serem
merecedores de tal feito. Podemos errar, nos enganar, em relação à eles, porém,
se não se fazem merecedores da confiança depositada, é questão particular de
cada um, a ser resolvida entre eles mesmos e o Pai Maior. A questão que pega, é
quando e como esses se apresentam ou adentram nossa vida, nossa caminhada,
nossa existência. Os meios e as situações são diversos, alguns improváveis,
outros totalmente aleatórios. Fato é que se achegam. Alguns permanecem, outros
seguem adiante, pois faz parte da aquarela da vida. E claro, também nos
prestamos para selecionar, pois o crescimento e elevação é por nossa conta,
pelas nossas escolhas, sejam elas conscientes ou inconscientes. E aqui há uma
questão crucial: Se não fazemos por nós, pelas nossas crenças, objetivos e
metas de vida e relacionamentos, acabamos por fazer parte das escolhas e opções
de alguém. Escolha! Opte! Levante a cabeça e siga. Persevere, insista! Caso não
colha frutos dessas escolhas, volte, retorne, recomece, e novamente siga
adiante. Ao retornar, reflita, reconsidere, avalie o que houve de bom e
positivo, pese os negativos e maus bocados, busque compreensão dos motivos e
ocasiões dos acontecidos, para ter clareza e entendimento, e não cometer e nem
cair nos mesmos novamente. São os princípios do crescimento, do aprendizado. Só
podemos colher o que plantamos. Não há forma e nem maneira de mudar essa ordem
natural da vida. Há opção apenas do que plantar, jamais de que colher. Pode
demorar, mas a colheita ocorre. Plante o bem, faça o bem. E a colheita será
farta, multiplicada e distributiva. Pode compartilhar ou não, pois aí é livre
arbítrio. Se compartilhar, parabéns. Se não, parabéns também, pois está
colhendo bem. Pode parecer patetice, mas há um infinidade de pessoas querendo colher
sem plantar, e, pasmem, mas há uns pior ainda, há quem queira colher o bem
plantando o mal. Esdrúxulo, pra dizer o mínimo! Mas... escolhas! Esquecem-se
esses, que nossas escolhas nos geram consequências (colheita). E elas vêm!
Sempre! Questão de justiça! Por isso sempre afirmo: Ande no bom caminho,
mantenha a consciência tranquila e tenha paz de espírito! Nenhuma riqueza se
compara a uma consciência tranquila e uma alma leve! Se puder, espalhe e pulse amor,
pelos teus, pelos que te rodeiam, pela vida. A paz vem de nossas atitudes,
nossas atitudes vêm de nossos pensamentos, nossos pensamentos vêm de nossa
consciência. Simples assim. Nem tão simples de praticar, mas possível e
regozijante! Tente, tente de novo, insista, persista! É recompensador! Nessa
toada, nossas runas vão sendo tecidas calmamente, para serem decifradas e surpreenderem
quem as ler! E esses, bem, esses terão acesso ao que podemos fazer de melhor:
doar tempo, gerar boas vibrações, vibrar boas energias. O andar do tempo lhes
conferirá o entendimento de que assim se vive o amor na plenitude!