sábado, 26 de outubro de 2013

NADA MAIS

Não podemos pedir nada mais a respeito
Não nos atrevemos a querer ter mais do que já nos foi oferecido
Não nos sentimos capazes de cometer tamanho egoísmo
Jamais poderemos pecar de forma tão acintosa
Assim entendemos os ciclos que compõem a vida
Já somos eternamente gratos às nossas divindades
Por terem nos permitido desfrutar dessa dádiva
Desse prazer, dessa honra imensurável e indescritível
Que para muitos pode passar despercebido, insosso
Porém, para nós, que fomos agraciados com esse privilégio
Jamais poderemos esquecer, ou sequer não pensar
No quanto nos é gratificante e engrandecedor
Poder conviver ao lado de pessoas ímpares, valorosas
De tão apurado senso de justiça, de tamanho caráter e retidão moral
Conhecemos pouquíssimos seres humanos assim
De posição firme, ideias esclarecidas, opiniões formadas e indissolúveis
Capacidade de adaptação, de abnegação e enfrentamento de dificuldades
Em menor número ainda conhecemos pessoas que reúnem traços tão marcantes
De personalidade, de valores, de jovialidade infinita e alegria no olhar
Em nossas preces, em nossas conversas, em nossas vidas
Nada mais podemos fazer do que agradecer, por termos tido essa chance única
De podermos estar ao lado de alguém tão especial
Pois entre centenas de milhares, tivemos nós essa bênção
Estivemos, estamos e estaremos aprendendo com alguém único
Com uma verdadeira mestre! Sim, mestre.
Não só pelos ensinamentos, lições e correções dispensadas em sala de aula
Mas pelos ensinamentos de vida, pela qualidade de tudo que tem nos ensinado
Em um mundo onde a cada dia é mais difícil encontrar alguém que reúna habilidades
Para lidar com os três pilares da inteligência – Social, Intelectual e Emocional
Tivemos a sorte de termos a senhora ao nosso lado.
Somos seus fãs, somos seus discípulos, e se somos o que somos
É porque na construção de nosso ser, tivemos muito da senhora
Por isso é que afirmamos sem medo de errar, que nada mais queremos
Além de agradecer, agradecer... e agradecer...
Tia Tere, muito obrigado!
Muito obrigado por tudo que nos fez, muito obrigado por tudo que nos faz, muito obrigado por tudo que nos fará!
Te agradecemos de coração, com a mais profunda admiração, respeito e carinho!
Felicidades! Beijos enormes!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

QUE SANGUE É ESSE?

De onde vem essa bondade arraigada na alma que muitos de nós carregamos?
Que herança pode ser mais valiosa que a união?
Que legado pode ter mais peso e honra que a preservação da família?
Nosso convívio se confunde e se difunde com o passar do tempo. Nossas vidas correm paralelas ao ritmo do dia-a-dia para se entrelaçarem em meio às pausas de nosso cotidiano.
A afabilidade e carinho das recepções nos dão a certeza de não estarmos sós, mesmo quando a roda do mundo nos impulsiona a pensar certos do contrário. Essa certeza se esvai ao ritmo das conversas, das relembranças, dos sorrisos, dos abraços, dos beijos, das palavras de carinho, do afeto, do olhar alegre e gentil, dos gestos sutis carregados de amor.
Esse é o sangue que carregamos, esse é o alimento que faz pulsar os sentimentos de nossos corações e mentes, essa é a nossa essência.
Nessa diversidade de rostos, peles, tipos, tamanhos, formas e gostos, somos semelhantes, somos sínteses do mesmo. A missão que nos cabe é passar adiante essa herança, é ensinar aos que estão vindo que valores como amizade, confiança, parceria e lealdade nascem e começam em casa, na família, e são cultivadas dia após dia por onde quer que se ande.
Palavras não conseguirão expressar a nossa gratidão. Foi simplesmente tocante. De todos, por tudo, de todas as formas. Muito obrigado à toda nossa gente. De coração!
Que Deus nos dê a graça de continuar nos abençoando dessa forma, à todos!

sábado, 19 de janeiro de 2013

Pobre Henergúmeno...

Henergúmeno é um cara simples, genioso, de personalidade forte e posição. Defende suas ideias de forma a não criar atritos com ninguém, trabalha bastante e se esmera para criar e educar seu pequeno filho de menos de ano. Também se esforça bastante para manter seu casamento não celebrado em nenhuma instância, seja civil ou religiosa, mas que não deixa nada a desejar a qualquer outro casamento, seja ele feliz e duradouro ou exatamente o contrário. Digo esmera-se porque Henergúmeno acabou em uma situação, digamos, sui generis: Morava em cidade maior, vivia tranquilo, próximo da família e rodeado de amigos, tinha bom emprego e fazia somente o que gostava em suas horas de folga e lazer. Até que se apaixonou, e resolveu mudar de vida. Conseguiu, pois foi atrás e se esforçou para tanto. Ele apenas não contava que essa mudança lhe traria consequências penosas com o passar do tempo. Hoje Henergúmeno vive em situação que lhe aflige o corpo, a alma e o pensamento. O pobre jamais acreditara que a pior solidão é a que sentimos mesmo estando rodeados de pessoas. E por voltas que a vida dá, atualmente se encontra exatamente assim, convivendo com inúmeros indivíduos de diversos círculos sociais, porém extremamente isolado. Fala o tempo todo que é difícil, bastante difícil suportar esse peso. Que só continua nessa por não ter alternativa plausível no momento e por ter alguém que depende dele. Caso contrário, chutava o balde e quebrava o pau da barraca. Ele é do tipo que não gosta de bancar o hipócrita, ou fazer tempestade em copo de água, muito menos se sente mal tratado ou injustiçado. É totalmente ciente que a escolha partiu dele e que, consequentemente, a responsabilidade por esta situação é só dele mesmo. Mas, e há sempre um mas em tudo, é difícil e triste viver assim. Ser criticado e tripudiado por tudo que faz, por tudo que pensa e por tudo que gosta. Acreditamos que ninguém se sinta bem em situações parecidas. Compartilhar um teto é um exercício diário, que requer esforço, perseverança e paciência. Só que sem companheirismo, parceria e apoio mútuo, não se consolida, não evolui. É triste.
Henergúmeno se esforçou para mudar, para cumprir uma série de exigências que a esposa lhe fez quando resolveram viver juntos, sempre está pronto para apoiá-la e ajudá-la. Em troca, quando solicita o mesmo, patadas, pauladas e desprezo, tanto pelo que é quanto pelo que preza e crê. Assim anda vivendo... Nesse dilema de amar e não ver adiante. Para exemplificar, expôs palavras que lhe foram ditas exatamente dessa forma quando de uma conversa para melhorar o convívio do lar: “Ou você muda e faz o que eu quero do jeito que eu quero, ou não vamos ficar juntos muito tempo.” Simples assim... Pobre Henergúmeno... Ele tem seus defeitos, obviamente, mas marginalizar alguém porque gosta de algo que lhe foi ensinado e entregue no seio familiar é demais. Tripudiar de seus amigos, diminuir e fazer troça de seu emprego, tratá-lo como intruso dentro de casa, isso é maldade. Impor vontades calcadas no apoio de parentes que circundam suas rotinas é provalecimento. Fazer chantagens emocionais e financeiras para que esteja sempre dentro de casa, mesmo contra a vontade, é covardia, é jogo baixo, sujeira. Isso para ficar em alguns exemplos. Como ele mesmo sempre repete: - É triste viver assim... Qualquer pessoa tem anseio de ter uma atividade para extravazar os problemas e o peso da rotina, todo mundo gosta de estar com os amigos, é normal de qualquer pessoa debater assuntos antes de serem tomadas algumas decisões que afetam o convívio familiar, etc. Mas com ele isso não vem acontecendo, sua vida adquiriu um tom cinzento, sem colorido, a não ser pelo filho amado, que lhe dá alegria incondicionalmente.
Pobre Henergúmeno... Vivendo à sombra da vontade alheia, subjugado, apresentado como simples adorno matrimonial, como se tivesse sido salvo do lixo.
Fazemos sinceros votos para que Henergúmeno saia logo dessa condição, pois ninguém merece...
Pobre Henergúmeno...