quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Simplesmente desconcertante...

É... No turbilhão de emoções que me ocorreu quando li a notícia, penso que ficar sem ação e sem reação é o que melhor pode descrever a situação.
Nossos REPRESENTANTES aprovaram um projeto de APOSENTADORIA para PARLAMENTARES!?!? Gostaria que isso não fosse verdade, mas é a mais pura realidade... Triste, vergonhosa e podre realidade, diga-se de passagem. É a demonstração mais clara, mais nítida e límpida de que esses senhores legislam em causa própria, pensam somente no próprio umbigo e nada mais. Em minha ignorância política, penso que um deputado é um representante do povo, que está lá para defender os interesses da população e trabalhar pelo crescimento e bem estar das comunidades. Ledo engano. Esses senhores estão lá para defender os interesses de quem detém capital, de quem possui poder econômico e, é claro, os seus próprios interesses. De voto, de ganhos escusos, de negociatas e de poder, entre outros. Entre outras análises, penso que um parlamentar jamais deveria levar isso como profissão, pois como representante do povo, está lá por vontade própria, e é muito bem remunerado por isso. Não estudou para chegar a esse cargo, não prestou concurso, não teve prova de títulos e não tem vínculo empregatício nenhum. E, como disse antes, recebe muito bem enquanto lá está, pois além de salário polpudo tem vários outros ganhos e mordomias. Somado ao disparate do ato, ainda escuto de certos ilustres deputados e alguns de seus aspones e puxa-sacos, em tom solene e cheios de razão que é justo sim, pois dedicam uma vida inteira a fazer o bem para a população, abdicando de ter outra carreira profissional em prol de seu eleitorado. Mas faça-me o favor! Vão ser cara de pau e sem vergonha nos seus lares e fiquem por lá! Como bons hipócritas, arrumam argumentos estapafúrdios na tentativa de explicar o inexplicável. É de ficar sem ação mesmo. Espoliadores do povo, sanguessugas da população embevecendo-se do poder para lesar ainda mais os cofres públicos e consequentemente a população. E não tem nem a mínima dignidade para, ao menos, colocar a contribuição como sendo integral de cada parlamentar, pois a câmara, ou seja, nós contribuintes iremos pagar boa parte para os nababos receberem. É de lascar! Senhor deputado que votou a favor da aprovação deste projeto, tenha postura digna e vá a público assumir que errou. Prove-nos que é capaz de manter um mínimo de respeito pela população que trabalha de verdade e paga seu gordo salário e suas benesses. Ou melhor, faça uso da palavra e sugira ao governador que vete totalmente este projeto monstro. Faça algo valoroso pelo seu eleitor, dê-lhe ouvidos de verdade e corrija essa VERGONHA! Ainda é tempo! Poupe-nos de cruzar as fronteiras estaduais e ouvir chacotas e zombarias a respeito da índole de nosso povo, sempre tão guerreiro e aguerrido. Tenha a presteza de realmente servir a população e nos auxilie a ter argumentos para combater essas críticas dolorosas e verdadeiras. Não sabe como fazer? É simples! Tenha ao menos UM PINGO de bom senso e vergonha na cara, e faça aprovar algo que possa anular essa aprovação esdrúxula, maléfica e degradante. Prove ao povo que ainda podemos ter esperança em nossos parlamentares. Caso contrário, assuma sua posição de saqueador do estado e mostre sua cara, POLÍTICO! Porém, daqui a quatro anos, ao aparecer cheio de sorrisos diante do eleitor, assuma o que fez e não se esconda atrás de desculpas. Quem age assim é gente sem caráter e sem hombridade! Se bem que...

domingo, 21 de setembro de 2014

É Clara!

Quem já recebeu uma flor sabe o quanto este ato toca o coração de uma pessoa. E quem recebeu essa flor nos braços, com sua delicadeza e fragilidade inseridas na beleza sabe bem que as lágrimas que lhe regam o rosto brotam do mais puro e sincero amor existente. Amor de quem traz pra si a responsabilidade de criar e educar. Amor que te faz mudar, se reinventar, ser melhor. Receber um anjo nos braços é glorificante, engrandecedor. É a vida estendendo oportunidades de aprendizado no lar, no seio familiar. Eis o grande ensinamento travestido de tarefa que recebemos nesses momentos: Criar filhos para que possam ser melhores que nós, para que possam melhorar o mundo à sua volta. Veio para trazer luz às nossas mentes, para iluminar nossos pensamentos, tornar límpidas nossas ideias. Veio para completar um ciclo, adicionar mais um elo à corrente. Chega para ampliar a chama, para engrossar as labaredas do fogo da vida. É Clara para que nos ilumine, nos proporcione brancura de alma, transparência de espírito, mansidão de coração. É Clara por que traz a luz necessária para que tenhamos o discernimento de aceitar a necessidade que temos de ampliarmos e absorvermos os ensinamentos da vida. É Clara como o sorriso da Mãe que te olha com acalanto e doçura, amor e paixão! É Clara por que veio, é Clara por que está! É Clara! É Clara porque Te Amamos! Demais!

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Demais Nunca é Bom...

O momento tem sido de hiperexposição midiática a fim de chamar todos os holofotes possíveis para assuntos de tolerância e preconceito. Mais precisamente sobre negros e gays. Preconceitos e discriminação existem, são mazelas sociais, tem efeitos maléficos e dolorosos para quem os sofre. E estão longe de acabar. Porém, da forma descompromissada, fútil e infantil como vem sendo tratada pela mídia e por seus influenciáveis, tende a piorar. Cito exemplos: Usaram uma menina de bode expiatório para um caso de ofensa. Detonaram a vida dela, como se ela tivesse sido a única em todo um estádio a insultar um jogador em campo. E, diga-se de passagem, o tal jogador foi tão ou mais preconceituoso ao taxar toda a população de um estado como racista e facciosa. Se bem que não pode se esperar muito dessa honrosa classe trabalhadora. No momento se discute a questão da realização de um casamento conjunto nas dependências de um CTG onde um dos casais é gay. Louvável atitude a de auxiliar a união de pessoas que se querem bem e pretendem estender este amor por toda a vida. Que alcancem seu intento e sejam abençoados por isso. Porém, CTG é um local com uma carta de princípios, onde se segue um padrão tradicionalista. E dentre eles está a tradição familiar costumeira, ou seja, Pai, Mãe. Sem Mãe e Mãe e sem Pai e Pai. Simples assim. Se é errado queimar o CTG por causa disso? Óbvio! Mas, entendam, isso é uma afronta aos associados da entidade. Uma provocação. Colerizados pela arbitrariedade da juíza que ordenou a realização do casamento em suas dependências cometeram um erro. Grave. E devem ser punidos pelo que fizeram. Um erro não justifica o outro, seja ele como for. Sem essa de homofobia, intolerância, preconceito. Cada um no seu quadrado. Cada coisa no seu lugar. Ou teremos bateria de escola de samba tocando em funeral de chefe de estado? Baile funk na assembleia legislativa? Culto islâmico em Igreja Católica? Bumba meu Boi em culto Evangélico? Timbalada na ópera? Cada coisa no seu lugar, cada um com seu cada qual, como ensinava minha avó. Toda situação tem limites. Isso se chama respeito. Meu direito termina onde começa o do próximo. Na real, a coisa toda tá ficando forçada. Ou você curte os gays ou é preconceituoso e homofóbico. Por quê? Não posso simplesmente aceitar, conviver e tudo bem? Tenho que achar bonito, apoiar e incentivar? Não! To fora! Não curto, não apoio, e não incentivo! Quer? Vai fundo, assume e aguenta a barra. Não vou deixar de ser amigo, de conviver e tudo o mais, mas não vou erguer bandeira. Sou homofóbico por isso? Sou preconceituoso por agir assim? Pensem como quiserem. Eu sou assim. Respeito minha gente, é isso que tá faltando. Se quiserem ser respeitados, precisam respeitar. Conheço vários casais gays que nunca tiveram problema de relacionamento algum. Exatamente por saberem manter o respeito com todos. A situação já é diferente em relação aos negros. Não fizeram nada de desrespeitoso a ninguém, e em muitos casos são ofendidos só por existirem. Mas também tem muita coisa forçada aí. Há anos atrás presenciei uma situação que ilustra bem o caso. Os caras são amigos, se conhecem de longa data, tão sempre tirando um com o outro, até que numa dessas, no meio da rua vão os dois, naquela gozação, e um solta: - Aí Negrão, tirando onda com a loirinha! Ao que o pedestre que vinha em sentido contrário, nem branco, nem negro, diga-se de passagem, ataca o destinatário da mensagem o segurando pelo braço e vocifera de dedo em riste: “- Você não pode aceitar esse comportamento racista! Não deixe que te diminuam por ser negro! Dê um basta nisso!” Ao que o rapaz solta seu braço da mão do pedestre e explica calmamente: “- Ele não está me ofendendo. Ele é meu amigo, a gente está brincando. E eu sou negrão mesmo, que mal tem ele me chamar assim?” Bastou para o pedestre se enfurecer e insultar o rapaz: “- Fica acobertando esses racistas e você vai se dar mal, seu f*******”. É o que digo, cada coisa no seu lugar, cada situação em seu contexto. Não que não seja um mal a ser combatido, uma grande luta a ser vencida, muito pelo contrário. O que temos que fazer é entender como cada situação se desenvolve, como cada ato se gera e qual seu resultado ou sua consequência. A base de tudo se chama respeito. Igualdade se origina daí. Só chegaremos a um nível satisfatório de igualdade se carregarmos e utilizarmos em nossa vivência do dia a dia o respeito como premissa básica. Em todos os aspectos. Simples assim! Aí não teremos CTG’s queimados, associados insultados, negros oprimidos e nem brancos opressores. Seremos todos cidadãos que convivem e respeitam os limites de cada um. Mas até isso se tornar minimamente possível, vamos dialogando, sempre surge efeito! Isso sem falar em bullying, que virou modinha de uns tempos pra cá. Como se ninguém nunca tivesse sido alvo de chacota quando criança e adolescente. Brincadeiras “sem noção” são normais nessa fase da vida, e na maioria dos casos quem é “zoado” hoje ajuda a “zoar” amanhã. É assim e é normal, faz parte da vida em grupo. O que não podemos é maximizar todas as situações. Hostilidade, agressividade e isolamento dos demais sim, tem que ser tratado diferente e com rapidez e eficácia. As demais brincadeiras e seus desdobramentos são normais, corriqueiras e irão continuar acontecendo. Simples assim!

domingo, 24 de agosto de 2014

O Pior do Pior!

Quando li e escutei a notícia fiquei em um estado de incredulidade tamanho que fui pesquisar a respeito, pois não conseguia acreditar no que via. Torcedores fazendo coro para “comemorar” a MORTE de um ex-atleta, ídolo do arquirrival como forma de provocação?!?!?! Pelo amor de Deus, em que nível chegamos? Que baixaria estamos vivendo em nossos estádios? Que tipo de gente está indo até os estádios ver futebol? Já não é suficiente rolar solta a droga, já não basta marginais e bandidos estarem usando as organizadas dos clubes para promoverem a desordem acobertados nas “bandeiras” dos times? Ontem inauguramos um novo degrau no rumo ladeira abaixo de nossa histórica futebolística no que tange as torcidas: o da baixaria a qualquer preço, da falta de educação extrema, da desonra e do desrespeito completo perante o rival! Muitos irão comentar na tentativa de atenuar o fato: Tu é Colorado, por isso ficou indignado. Enganam-se! Com certeza isso pesa na forma de análise. É inegável. Porém, fiquei estupefato com o que e como a manifestação ocorreu. Minha gente, a família enlutada estava no estádio, viúva e filhos. Pequenos, crianças. E débeis mentais batendo palmas e gritando como se a morte de um homem fosse motivo de comemoração. Sinceramente, isso é repugnante. Nem com a pior das ideias em mente alguém é capaz de praticar um ato tão inclassificável. Pessoas como essas, que participaram dessa manifestação são escórias, lixo humano. E como tal, praticaram um ato covarde, se escondendo em meio à multidão para atacar, ferir e machucar o sentimento de gratidão, de admiração e de idolatria de toda uma nação. Deram-se mal. O ato foi tão baixo, pegou tão mal que até seus pares se ofenderam e se indignaram. Igualmente ao que aconteceu quando abobados ostentaram um cinto de segurança quando Dener faleceu em acidente de automóvel. Conheço e convivo com inúmeros gremistas, e vi e ouvi de centenas deles a revolta com tal comportamento. Muitos partilham de minha opinião, inclusive, afirmando que para se ter um comportamento desses é necessário ser muito covarde, muito lixo mesmo. Pessoas como estas deveriam ser identificadas, punidas e seus nomes e sentenças divulgados, para que os bons exemplos possam prevalecer e ser conhecidos de todos. Mas isso é querer demais. Rivalidade não é e não pode ser confundida com inimizade, nem com rixa ou qualquer outra que acabe em violência, pancadaria e quebra-quebra. Esporte é alegria e superação, mas em nossos estádios isso só será possível quando, infelizmente, tivermos jogos com torcida única. E é onde acabaremos. Nossas torcidas não sabem viver a rivalidade, não conseguem mais ver o lado bom do ganha e perde, tampouco conseguem sentir o prazer em visitar a casa dos outros. É lamentável, mas é a mais pura verdade. Voltando ao fato da tripudiação com a morte de um ídolo, nada mais que lamentável e repugnante! Coisa de pessoas muito, muito covardes e sem qualquer pingo de educação, consideração e respeito! Lixos escondidos em meio à massa, onde insetos se julgam leões! Me desculpem se estou sendo veemente em demasia, se estou sendo deselegante na forma de colocar as palavras, se beiro à falta de educação ao taxar estas pessoas, mas minha intenção é apontar o dedo, encostar na ferida e demonstrar a indignação contra um ato coletivo de mau gosto, ofensivo, desonroso, que empobrece o esporte em nosso já combalido, denegrido e abandonado estado! Finalizando, digo que sim, Fernandão morreu. Quando vivo era ídolo, agora é lenda. Está imortalizado na história. E por ter sido quem foi, ter feito o que fez, merece respeito e consideração, assim como sua família, sua viúva e seus filhos ainda crianças.

Todos em UM!

Pai. Só três letras e uma infinidade de definições. Termo gasto, usado, amarrotado, quase esgotado e sempre na crista da onda, sempre em voga, sempre na moda! Pai é o herói da infância, o exemplo da adolescência, o guru da juventude e o amigo sincero e infalível da vida inteira. É o homem que melhor nos conhece, que sabe de nossos segredos velados, que entendeu desde sempre nossas falhas, que se sujeitou corajosa e honradamente aos nossos piores erros. E que mesmo com isso tudo não se furtou em passar adiante seu melhor, em transmitir incansavelmente através de atitudes, gestos e palavras tudo de bom e correto dentro do que lhe era possível. Amparando nossos passos, evitando nossas quedas, equilibrando nossas caminhadas. Empenhado em formar nosso caráter, sempre orientando entre o certo e o errado. Carrega na consciência o tino da responsabilidade sobre os seus atos e sobre os atos daqueles pelos quais dá a vida. Tarefa árdua. Medonha. Pesada. Mas dignificante e gratificante como nenhuma outra. Ser Pai é um treinamento constante sobre como ser uma pessoa melhor, sobre como viver com as preocupações, frustrações, medos, mágoas, alegrias, felicidades e emoções em mais de um coração. Todos os adjetivos possíveis de uso não trariam a exata certeza e dimensão de tudo que um Pai representa. Também não daria a noção exata da infinidade de expectativas tidas e criadas em torno de cada um. Quiçá teria exatidão em expor o amor contido em cada peito ao se falar em Pai. Esteja este Pai aqui, em vida, como forma de presente, ou acima de nós e de nossas forças, como forma de dádiva, tendo um anjo todo particular a nos guiar e zelar. E são muitos os Pais. Pai-avô, Pai-tio, Pai-padrinho, Pai-irmão, Pai-primo, Pai-sogro, Pai-filho, Pai-amigo, Pai-companheiro, mas todos Pais. Cada um com seu momento, cada um com suas peculiaridades e particularidades, mas todos dispostos e presentes incontestavelmente. À esses rendo uma singela homenagem em forma de lembrança pela passagem de seu dia. Nesse dia, que é dedicado aos Pais, nada melhor que um abraço caloroso, um beijo fraterno e um muito obrigado sincero carregado de amor e carinho, como forma de reconhecimento por todos os esforços desmedidos para nos dar sempre um abraço, um olhar, um sorriso. Obrigado por estarmos sempre juntos. Feliz dia dos Pais!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Fico apavorado...

Quanto oportunismo, quanto humor negro, quanta infantilidade, quanta falta de vergonha na cara de indivíduos que roeram as unhas, gritaram gol e vibraram em jogos anteriores e agora se intitulando profetas com afirmações evasivas do tipo “eu avisei...”, “eu disse”, “eu sempre soube...”, “eu tinha certeza disso...”. Mais interessante ainda são os que tentam usar o futebol para explicar as mazelas políticas e sociais do país, como se a copa fosse a causa ou a causadora deles. E, os piores do momento, são os que se intitulam “estrangeiros”. Meu sobrenome é xxxxx, então sou xxxxx (nacionalidade europeia, claro, ninguém se intitula argentino, colombiano, paraguaio nesses momentos). Como? Nasceu onde? Em que país mesmo? São, no máximo, descendentes. E muitos deles longíquos, em se tratando de grau de parentesco. Eu sou brasileiro, nasci aqui, me criei aqui e pretendo morrer sendo muito, mas muito brasileiro! Eu torci, eu queria o Hexa. E vou torcer para ganharmos o terceiro lugar, seja contra quem for. Admiro o Felipão como profissional, acho ele um exemplo, e hoje passei a admirar ainda mais pela hombridade de puxar a culpa pra si, de assumir a situação, embora em minha opinião tenhamos uma forma totalmente errada de assimilar resultados de futebol, pois em outros países os treinadores tem tempo longo para entregar resultados, vide o técnico da Alemanha, que está no cargo há oito anos, mesmo não tendo ganho NADA até o momento. Quem entra em campo são os jogadores, que na maioria das vezes não cumprem o determinado e não dão ouvido aos treinadores. Me tocou e me deixou bastante confortado a atitude do David Luiz, chorando na saída do gramado, batendo no peito, olhando para a torcida e pedindo desculpas. Isso é patriotismo, isso é vergonha na cara. Digo o mesmo do Oscar, que sentiu a derrota acachapante e chorou de dor e de vergonha. Digo o mesmo do Julio Cesar, que mesmo tendo tomado sete gols foi homem para encarar as câmeras e assumir a inferioridade técnica da equipe na partida. Não sou tapado a ponto de dizer que não houveram erros na partida, isso qualquer criança viu. O time perdeu o jogo no meio de campo, entrou mal escalado, marcou mal, se abalou com o primeiro gol e daí pra frente foi só consequência disso. Obviamente, pegamos um time organizado, determinado, com jogadores cumprindo exemplarmente cada um sua função tática. Mas daí aos corneteiros de plantão saírem metendo o pau parelho, tentando achar culpado pra isso e pra aquilo, é demais. Ouvi da imprensa do eixo RJ-SP que Felipão não é treinador para seleção, que foi um acaso ganhar em 2002, e outros disparates do tipo é dose! Se fossem pessoas de alto padrão futebolístico, ou alguém que ganhou algo realmente fabuloso no futebol, tudo bem, mas uns meias-boca tocando pau em vencedor é pra enlouquecer! Isso é oportunismo! É querer fazer nome em cima de infortúnio dos outros! Mas, há gente pra tudo e brasileiro gosta de firula, mas critica quando ela não dá certo.
Tomamos um chocolataço dos germanos hoje, lição para aprender, para usar como exemplo e repensar nosso futebol. Mas repensar o futebol mesmo! Só que isso é assunto para outro momento. Aqui e agora é refletir, analisar e tentar entender esses indivíduos que citei antes. Qual o prazer, qual o gosto de achar um bode expiatório, um “culpado”? Qual o sentido de tripudiar em cima de um cartaz internacional (seleção) e ajudar a denegrir a já decadente imagem do país no cenário internacional? Qual o sentido de se intitular membro de outra nação? Há erros enormes na forma da organização da copa, com certeza. A CBF é um antro de podridão sim! A FIFA é outro antro! Mas nossos clubes do coração, esses que torcemos até dentro do caixão, também são. O futebol em si, começando e sendo influenciado pela entidade mãe, com aquiescência e auxílio da entidade maior do país, está apodrecido. Fala mais alto a grana, o interesse financeiro e dane-se o resto! Está dessa forma e ninguém, até onde se sabe, deixou de torcer por seu time. Ninguém apontou para o governo e disse que seu time está na pior por culpa de algum político. E é esse entendimento que me falta, como podemos aceitar quando vindo do clube e bater tanto na seleção? Ela não é braço do palácio do planalto, nem do senado. Quem “faz”, por assim dizer, a seleção é a CBF, ninguém mais. Está na hora de rever nossos conceitos como torcedores e cidadãos. Boa noite e bons sonhos!
Em tempo: A padaria germânica informa: O sonho acabou! E de forma “héptica”!
E foi tão somente um jogo de futebol, nada mais... A vida continua, a ralação continua, e amanhã é dia de São Pega!

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Na pelada e na Copa!

Muitas vezes me deparei com situações merecedoras de reflexões mais prolongadas. Essa sempre foi uma que achei difícil explicar, mas é algo em que acredito piamente. Não vejo como e não consigo enxergar de que forma uma pessoa possa participar de uma atividade esportiva dissociando-se totalmente de sua personalidade, seu caráter e sua índole enquanto ente social. O cara tem sua posição social, a qual compreende seu trabalho ou atividade profissional, sua família, seus amigos e companheiros de atividades extras. Aí o cara vai jogar aquele futebolzinho com a turma, e invariavelmente arruma uma baita confusão, xinga todo mundo e se bobear quer ir pra tapa com alguém. Ou o cara é aquele que sempre chega por cima da bola, dá um tostão, mete o cotovelo e sempre diz que não faz falta. Ou pior, o cara divide, bate por último na bola e banca o ofendido porque o lateral ficou pro outro time. Tem outros, do tipo que estragam a pelada porque não tocam a bola (os populares “fominhas”), ou os que não marcam ninguém, nunca, mas vivem reclamando se não recebem a bola. Isso para ficar em um exemplo somente, o da pelada com a galera. O que quero dizer é que, se o cara tem essas atitudes, são traços de personalidade que estão aparecendo na prática esportiva. Tem os que só querem levar vantagem, os que não aceitam perder, os que se julgam melhor que os outros, e por aí vai... Porém, de todos esses, os que mais me deixam estupefatos são os que não têm hombridade para assumir-se, mesmo tendo certeza e sabendo que são maldosos, agem de má fé, sabem que vão machucar e não se importam com as consequências disto. E tem uns quantos por aí. Em meus tempos de peladeiro volta e meia me deparava com um palhaço desses no campo. Sempre fui franco e direto, e quem me conhece sabe disso. Dava o aviso já na primeira: Se tentar fazer de novo não vai gostar da consequência. Antes que me julguem, aviso antecipadamente que nunca machuquei ninguém, e nem era (e não sou) afeito a revides. Mas penso que machucar alguém por simples inconsequência ou por maldade assumida mesmo é atitude repudiante, e pior que isso é não ter vergonha na cara e peito pra assumir. Isso me deixa indignado. Todo mundo viu, todo mundo presenciou e o elemento vem com discurso de que não era isso que quis fazer, que não fez por mal, pede desculpas e blábláblá. Mas vai se catar. Para de jogar bola. Vai procurar tratamento psicológico, marginal enrustido. E é exatamente isso que penso a respeito do colombiano Zuñiga. Obviamente, guardadas as proporções e diferenças entre uma partida de copa do mundo e uma pelada. Mas foi exatamente o que ele fez e está fazendo. Bateu sabendo que estava batendo e agora diz que não queria isso, que não fez por mal e coisa e tal. Quebrou um e poderia ter quebrado outro anteriormente, quando deu com a sola da chuteira no joelho, sem visar a bola. Lugar de marginal é na cadeia e não no campo de futebol. E, pra piorar, o próprio elemento ficou meses afastado por lesão, por pouco não fica fora da copa e faz um papelão desses? Tratamento psicológico amigo. Intenso! E punição, justa e de acordo com o mal cometido. Não gosto desse tipo de atleta, que bate e acha que isso é correto ou bate e quer fazer todo mundo acreditar que não bateu. Isso é falta de caráter e de vergonha na cara. Por isso não gosto do Dinho, não gosto do Ruan, não gosto do Zanetti, do Heinze, do Marcelinho Carioca, do Richarlyson, do Danrlei, do Fabrício e de vários outros. Jogador de futebol é referência pra criançada, é exemplo pra juventude, tem que ter consciência, no mínimo. Só que isso pode ser querer demais... Enfim, lugar de bater em alguém é no ringue, no octógono, no tatame e lugares do gênero, onde o adversário tá lá disposto a tomar pancada. Só que lá é pra cara durão de verdade, porque vai ter revide, sempre que o oponente puder e conseguir!

quarta-feira, 18 de junho de 2014

É Copa e pronto!

Meus amigos, a Copa vai acontecer, vai ser no Brasil e NADA que se fizer vai alterar ou impedir que o evento aconteça! Temos coisas erradas no país? É óbvio e salta aos olhos de todos que sim, que temos muitas coisas erradas! Temos serviços de saúde precários, começando pelo básico e terminando no sofisticado, todos, sem exceções com deficiências em boa parte do território nacional. Temos serviços de segurança ineficientes, desaparelhados e sucateados. Temos uma educação sendo nivelada por baixo e sendo vendida como se fosse modelo. Temos classes inteiras de profissionais extremamente mal remunerados e desmotivados por políticas governamentais e sociais nefastas. Temos, talvez, a pior classe política existente no globo, embora eu duvide que em algum lugar eles sejam diferentes. É uma classe que de tão podres e malfeitores não são dignos de classificação alguma. Temos estradas horríveis. Temos um sem fim de problemas. E todos reais e necessitando de soluções dignas e verdadeiras. Mas o que me pergunto é se, caso a Copa fosse em outro país, iríamos torcer e querer o Hexa? Acredito que sim, como sempre torcemos e comemoramos as vitórias em edições anteriores. E é aí que me refiro. A Copa vai acontecer, vai ser no nosso país. E o que vamos fazer? Qual opção escolher? Eu vou torcer! Eu quero o Hexa! Querendo ou não, gostando ou não, concordando ou não, somos brasileiros, e como tal somos vistos pelas demais nações! É a nossa nação sendo colocada à prova! O negócio é colocar a coisa pra funcionar, ajustar o vagão nos trilhos, torcer e batalhar para que possamos fazer bonito. Depois, vamos discutir, protestar, revolucionar se preciso. Prefiro olhar o lado bom da Copa, embora reconheça que ele é infinitamente menor do que deveria ser. Há dinheiro para ser usado na melhora do País, há recursos para serem empregados nas reformas necessárias. Isso a Copa está nos mostrando. Temos que cobrar e fazer acontecer! Manifestar e fazer arruaça durante o evento é oportunismo. Não são os turistas e visitantes que vão organizar nossa casa. Muito pelo contrário, só irá denegrir ainda mais a nossa já denegrida e decadente imagem perante a comunidade internacional. Organizar nossa própria casa depende de nós mesmos. Sou chato e insistente nisso, mas o lugar certo pra isso se chama URNA! É nas urnas que temos e podemos dizer o que pensamos! A maior manifestação que podemos fazer é através do voto! É por aí que se conseguirá limpar um pouco a corja de nababos, ignorantes e desprovidos de qualquer consciência instalados nas câmaras, plenários, prefeituras, palácios e tribunais do Brasil! Somos pouco eficientes no uso dessa arma social, mas isso é assunto para outra hora. Agora, o “papo” é Copa! Copa no Brasil! Dentro de casa, oportunidade que sabe Deus quando teremos novamente! Muitos de nós viveremos somente essa! Como disse antes, se fosse em outro lugar seria festa, tambor, gelada e folia. Agora que é em casa vai ser protesto, arruaça, contrariedade e negativismo? Não! Eu vou torcer! Não só pela seleção, mas também para que dê tudo certo, que os serviços funcionem, que os estádios funcionem, que a segurança funcione, que sejamos ótimos anfitriões, que passemos uma imagem positiva e que a mensagem saída do Brasil seja bem vista e bem recebida pelo mundo! Depois retornamos à rotina! E com uma vantagem, pois a Copa nos municiou com informações até então desconhecidas ou pouco sabidas pelas grandes massas! Iremos à luta! Agora é torcer! VAMO QUE VAMO BRASIL! HEXA NELES!

O Eterno Capitão!

Fernando Lúcio da Costa – Esse é seu nome de batismo, nascido e criado em Goiás, revelado pelo time do Goiás e falecido também neste estado.
Para o resto do mundo, ele era Fernandão! Exemplo de atleta, de profissional e de pessoa!
Para os colorados dos quatro cantos da terra, ele era O Capitão! Ele ergueu as taças e conduziu a equipe nas maiores conquistas da história do Clube do Povo! Ele mudou o jogo, ele mudou o time, ele mudou o clube! Ele elevou o status do clube e escreveu seu nome na história. Ele conduziu a equipe para o Clube ser Campeão de Tudo!
Para quem teve o prazer e a honra de frequentar o estádio e ver o time atuar nesta época, sabe do que falo, sabe que não bastava ver os jogos, era necessário saber mais sobre O Capitão, para entender porque ele fazia tanta diferença. Aos poucos ficamos sabendo que além de talentoso, era uma pessoa de caráter, íntegra, com princípios e virtudes incontestes!
Fernandão era diferenciado. Não só pela técnica apurada, posicionamento, refino no toque de bola. Era diferenciado pela capacidade de influenciar positivamente todos que estavam à sua volta. E fazia isso de forma natural, através de seus gestos, palavras e atitudes. Fernandão era grande! Não só em porte físico. Era grande nas dificuldades, era grande nas horas decisivas, era gigante nas adversidades! Tinha a capacidade incomum de atrair a admiração daqueles que atuavam ao seu lado! Motivava, encorajava, incentivava e mexia com os brios dos seus próprios companheiros! Tinha o respeito até dos comandantes, a ponto de poder opinar sobre estratégias de jogo, posicionamento da equipe e formas de atuar. Na minha modesta opinião, isso é a maior mostra de que uma pessoa é diferenciada!
Foi-se o homem, fica a lenda! Fica na memória do esporte brasileiro um cidadão capaz, um profissional competente, um atleta de sucesso. Fica na memória dos Colorados O Eterno Capitão! O jogador que comandava o time, que equilibrava a equipe e desequilibrava o jogo! Fica na memória do Rio Grande do Sul o Gol 1000, o adversário que era respeitado, o camisa 9 que era líder e matador! Mais que tudo, fica na lembrança o cara que bateu na porta do treinador, na véspera do jogo em Yokohama, e discutiu com ele a forma de bater o Barcelona. E a estratégia deu certo! Fica gravado na retina dos que vivenciaram e dos que assistiram o discurso da vitória, antes do time entrar em campo no Japão. O cara que em todo jogo no Beira Rio, antes do time sair para o campo, vinha até a boca do túnel dar uma espiada nas arquibancadas para ver se a torcida estava lá. O cara que, residindo na França, ficou sabendo de um jovem jogador que tinha sido abandonado por seu empresário e estava passando dificuldades, foi lá e amparou o colega. Depois foram campeões juntos, ele e Edinho! Por estes tipos de atitudes, antes mesmo de voltar ao país Ele já era ídolo. E hoje, ao findar sua existência no plano terrestre, passa de ídolo à Lenda! Fernandão, o Eterno Capitão Colorado!

terça-feira, 20 de maio de 2014

Uns babacas querendo se intitular artistas...

Nesse final de semana que passou assisti pichadores dando depoimentos relatando sobre o porquê pichar e se definindo como “uma espécie de artistas”. Cada um se define como melhor lhe convier, mas nossa capacidade de aceitação de “roupagens” e enfeites para atos e atitudes não condizentes com o real intuito ou a verdade tem limites!
Os caras promovem enormes poluições visuais em diversos locais, estragam obras de arte, poluem monumentos, estragam fachadas, laterais, entradas e tudo o que conseguirem de imóveis comerciais e residenciais, em muitas oportunidades motivados por uso indiscriminado de álcool e drogas, e vêm a público pagar de artista? Me desculpem pelo termo que utilizo para definir esse tipo de atitude, mas isso é a mais clara demonstração de cara de pau, demagogia e safadeza. Sim, pichar é um ato tão idiota e repugnante quanto traficar. Não venham querer usar de artifícios e desculpas para justificar o injustificável. E ainda foram além, comentando que não entendem a atitude da polícia, que os enquadra e em alguns casos prende. Coitadinhos não? Dos cinco que deram entrevista, um sabia se comunicar, os outros quatro não conseguiam formar frases, muito menos dar sentido ao discurso. Era “mano” pra cá, “picho” pra lá, “entendeu” daqui e “então” dali. Estudo e aprendizagem, nem pensar... Só para exemplificar: Um deles contou que não concluiu o 3º grau porque ao invés de entregar o TCC pichou o mesmo pela faculdade e foi expulso. Quanta incompreensão destes professores, não? Expulsarem um aluno por fazer arte na faculdade! Mas vai se dar o respeito e respeitar os colegas mané. Ninguém é obrigado a conviver com essas porcarias de símbolos e desenhos que vocês fazem. Tá na hora de aprender que a liberdade de vocês termina onde começa a dos outros, e que o direito de vocês acaba onde começam as obrigações, bando de vagal!
Comentaram que é uma forma de manifesto contra o sistema, que é uma forma de expressão utilizada para expor a inconformidade com a situação socioeconômica atual, que é pacífica, que não faz mal para a sociedade, e muitos outros blá-blá-blás. Pergunto: Se não faz mal para a sociedade, porque não é feita a luz do dia? Se é pacífica, porque vira casos de polícia? Se é arte, porque não criam a própria ao invés de estragar a dos outros? Se é uma manifestação pacífica, porque não fazem em praça pública vigiados pelas autoridades?
Volto a dizer: Pichar é uma idiotice total! Primeiro pela falta de educação, consideração e respeito com a sociedade que tem seu patrimônio privado e público invadido, molestado e sujo e depredado. Segundo, que não traz nada, nem mensagem, nem entendimento sobre o “manifesto”, pois são utilizados artifícios de produções têxteis que ninguém, a não ser quem picha, entende. Terceiro que fica terrivelmente feio em qualquer lugar, seja onde for.
Pra fechar, profetizaram o seguinte: “Grafite não é da nossa altura, pois não transgride, não há marginalidade no ato. O “picho” precisa ter essa realidade, tem que ter marginalidade, transgressão.” Colocando pra baixo uma arte legal como se isso fosse promover a deles! É muita ignorância e pretenciosidade!
Aprendi desde pequeno que lugar de marginal é na cadeia. Se essa é a definição que eles mesmos têm sobre sua “arte”, que mais esperam de contrapartida da sociedade? Que tal trabalhar para viver? Sou da opinião que a primeira pena que deve existir ( seria uma boa surra, mas isso não é o mais correto) para esse tipo de elemento é o de limpar o que sujou, caso não consiga, pagar o serviço de pintura ou limpeza do local. Aí a coisa muda de jeito. Tudo que marginal quer é pena leve. Por isso se prolifera.
Afirmo mais uma vez, sem medo de externar minha opinião: Pichar é idiotice e quem picha é idiota, babaca! Vão estudar e aprender a pensar, falar e opinar de maneira decente!

sábado, 10 de maio de 2014

Sem vocês nada somos! E nada seremos!

Mãe. Eis uma palavra que o próprio termo define (redundante não?). Não em uma definição literal, engessada, preto no branco. Um termo que de tão usado tem seus “subentendimentos” e seus “subusos”. – Minha mãe! – Nossa Mãe! – Mãe de Deus! - Mãezinha... - Mããããnheeee! E até derivativos cômicos: - Mãincót! (na colônia se usa bastante).
É um termo de uso quase banal, de tanto que se vê, se lê e se escuta diariamente. O que não se vê e não se sente devido à correria do dia a dia são os mais profundos e verdadeiros sentidos que este termo define. O mais interessante vai além de saber ou usar (Quem não sabe ou não usa?) o termo, e sim sentir a força, o carinho, o amor e doçura de quem carrega essa alcunha divina abençoada pelo Criador! Sim, ser mãe, segundo depoimentos dos mais diversos lugares, raças e credos é a melhor e maior experiência da vida! Ter mãe é igualmente uma experiência soberba, incrível! E todos têm! Ela pode ser mãe biológica, mãe adotiva, mãe emprestada, mãe-madrasta, mãe-avó, mãe-tia, mãe-madrinha, mãe-tia-avó, mãe-sogra, mãe-qualquer-coisa, mas será sempre MÃE! Será sempre a pessoa que vai estar ao teu lado, mesmo estando a longas distâncias, te ofertará o mais puro amor sem esperar nada em troca, te estenderá a mão mesmo que não seja necessário, aplaudirá qualquer vitória, mesmo que mínima, te dará todo o incentivo, mesmo que seja para parar! Elas são esses seres fantásticos, onde depositamos nossas admirações, carinhos e afetos! Onde curamos nossos medos e angústias, onde deliberamos nossas dúvidas e incertezas, onde sanamos nossas dores e mazelas, onde transformamos nossos receios em motivações, onde secamos nossas lágrimas e apoiamos nossos sorrisos. Nelas não temos interesse por beleza, por silhueta, por aparências. Queremos apenas seu colo, seu afago, sua presença, seu sorriso e sua sinceridade! Porque mãe é mãe, nada mais! Seus exemplos e ensinamentos nos moldam o caráter e personalidade, seus cuidados e orientações, castigos e reprimendas nos demonstram o caminho do bem a ser seguido, suas demonstrações públicas de cuidado e afeto nos acalentam os sonhos de criança e alimentam os desejos de quando adultos tentarmos ser, quiçá, iguais. Com a oportunidade de conviver com uma mãe ao seu lado, vendo, compartilhando e dividindo o mesmo teto e as aventuras que se transformam os dias e rotinas, acabamos por entender ainda mais esses sentimentos. Entendemos a pureza, a abnegação, o desprendimento, a doçura dos atos, a força desse amor puro, sincero, franco e honesto! Simples amor de Mãe!
Presenciar a forma como são muitas ao mesmo tempo traz encantamento. Testemunhar as mais inusitadas situações juntos nos faz crescer como pessoas, sempre ao seu lado, sob seus olhares, sob suas presenças incontestes! Por esses testemunhos acumulados durante toda a vida, desde a infância até os dias de hoje, nos fica a certeza:
Sem vocês, nada somos! Sem vocês, nada seremos!
A vocês, minha reverência, com todo meu afeto, minha admiração, meu respeito e meu amor!
Feliz Dia das Mães!

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Tradicionalismo & Esporte

Acho que não é novidade pra ninguém o fato de eu ser um tradicionalista, de ter uma clara e evidente paixão por cavalos, de adorar “a lida”. Creio também que todos que me conhecem sabem que sempre fui ligado à CTG’s e tudo o mais que envolve esse meio de convivência. Herança social que tenho profundo orgulho e sincero agradecimento à meus pais e familiares que me mostraram e proporcionaram habitar e seguir por este meio. Um meio onde se aprende, se cultiva, e se passa adiante o respeito, onde se formam caráteres e se difundem valores como o forte convívio familiar e a profunda amizade entre famílias inteiras. Esse mesmo meio é regido por regras, criadas aos poucos para manter a verdadeira cultura viva e para não deixar este movimento social não “degringolar”, não perder o intuito principal.
Nesta mesma linha, há algum tempo, venho acompanhando uma espécie de queda de braço entre duas “entidades” aglutinadoras deste meio. De um lado o Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG, entidade mãe dentro do estado, que reúne os CTG’s, DTG’s, PTG’s e demais entidades existentes que cultuam e promovem o tradicionalismo, e de outro a Federação Gaúcha de Laço – FGL, que surge para reunir amantes e praticantes da modalidade esportiva do tiro de laço e as entidades nascidas com este mesmo fim. Há argumentos válidos e boas ideias sendo utilizadas por ambos os lados, assim como há argumentos fúteis e ideias bestas dos dois lados. O que soa estranho é a incapacidade de coexistência revelada neste embate. Que é isso minha gente? E a tolerância? E o direito de opção de cada um? E o direito de optar pelos dois? Por que motivo não posso, ou não podemos, fazer parte de duas congregações que por natureza querem defender e difundir o bem de todos?
Custo a entender essa intolerância de uma com a outra. Diga-se de passagem, pelo noticiado e publicado até o momento, a intolerância vem da parte do MTG, dizendo-se dono do direito de classificar e ordenar quem é gaúcho, quem é tradicionalista e quem não é. Particularmente acho errado esse tipo de atitude, que tem origem na vaidade e no egocentrismo das pessoas que ocupam posições de liderança dentro de uma entidade que por natureza deveria primar pela disseminação de valores e práticas tradicionalistas. Ou pensam que não?
Já escutei e acatei, assim como todos, pelo bom convívio e gosto que tenho pelo meio, diversas decisões e regras esdrúxulas criadas pelos responsáveis do Departamento Campeiro, cada um à sua época. Foi tamanho e cor de lenço, tipo e cor de bombacha, modelo de arreio, de mango, de rédea, de loro, de estribo, tipo de chapéu, e por aí vai. A última que me chamou a atenção foi a “proibição” do uso de manta gel. Indo totalmente ao contrário do que tem se pregado e difundido sobre bem estar animal. Isso só pra ficar em alguns exemplos do que somos “obrigados” a aguentar dos desmandos do MTG. Particularmente, nestes últimos tempos tudo o que tenho ouvido das pessoas que tem ocupado posições de liderança dentro da cúpula ou das regionais termina da mesma forma: Punir, penalizar, multar...
Não seria a hora de se propor uma reflexão, de pensar melhor nos rumos onde estão levando o Movimento? Não está na hora de repensar e acalmar os ânimos, reprimir as vaidades e pensar na expansão e agregação de mais integrantes ao invés de afugentar e tolher a participação de muitos que tentam se achegar e acabam não ficando por conta das regras ditadas e impostas?
Meus amigos, ninguém agrega na força e na truculência, e daí se dá margem para que surjam outras entidades como a Federação , que vem com o claro intuito de congregar os descontentes e tocar adiante a paixão de todos de forma mais leve e tranquila. E irão conseguir, podem ter certeza. Primeiro porque não se tem legitimidade nenhuma para proibir a participação de seja quem for, tanto em uma como em outra entidade. Segundo porque, pra quem gosta de tradição e vive ela, tanto faz existir MTG ou não, e a flexibilidade da Federação irá acabar atraindo muitos campeiros e laçadores. E a chave disso se chama INCENTIVO e OPORTUNIDADE, coisa que no MTG não se faz, não se pratica e não se usa há tempos!
Ou mudam, e logo, ou serão deixados de lado pela grande maioria!
Temos escutado e lido também muitas manifestações e opiniões pessoais sobre o tema. Alguns argumentam que laço não é esporte, é tradição. A esses faço uma pergunta: Se não é esporte, porque se compete por prêmios? Aos que defendem a ideia de que rodeio não tem cunho esportivo, e sim de lazer, também deixo uma pergunta: E porque toda prova de rodeio oferece prêmios? Amigos, rodeio é um evento, que mobiliza uma comunidade inteira, que tem custo, e alto, de promoção e realização. E como todo evento, visa lucro, ou, ao menos “empate” entre investimento e receitas obtidas. Aos leigos que leem, um esclarecimento, em rodeio se PAGA, e bem, para competir. Isso sem falar dos custos incessantes para se manter um animal em condições de competir, deslocamentos, acampamentos, e etc. Opção de cada um, obviamente, e é por isso mesmo que se explica que alguém é tradicionalista e gaúcho porque quer, porque gosta, porque se sente bem. E não é uma entidade ou outra, um dirigente ou outro que vai ter legitimidade para classificar alguém como sendo ou não gaúcho.
Gauchismo é sentimento, paixão, opção de vida, e nestes itens não há quem interfira pela força da ditadura, somente pela parceria e amizade. Do jeito que estamos indo, estamos a caminho da Federalização em massa. E rapidamente!

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Inocentes? Mas por favor...

Sinceramente, não é possível! Custo a acreditar! Na verdade, gostaria muito de não acreditar!
As distorções e tentativas de desqualificações de argumentos, fatos, provas, testemunhos e depoimentos que vem sofrendo o andamento do caso Bernardo são de causar náuseas e dor no estômago de pessoas leigas como eu.
Além de advogados que surgem de forma midiática, trabalhando com causas sabidamente perdidas, onde todos os fatos são claros e as testemunhas são oculares e sinceras, tentando fazer nome com isto, ainda há outros, que não sabem, não viram e não ouviram, estão alimentando seus “discursos” das mesmas notícias que os demais, porém tentam fazer disso seu alvo, atacando-as como se ali habitasse a mentira, que virá a ser descoberta por suas palavras e suas mãos com o terminar deste trabalho! E o pior, parabenizam os primeiramente descritos pelas "sábias palavras", e "belo trabalho"!
NOS POUPEM senhores advogados! É de sua profissão o ato da defesa, é de sua profissão o aceite de causas, porém é da decisão pessoal de cada profissional, de acordo com sua própria índole, caráter e consciência ir a favor ou contra, dizer sim ou não, de acordo com o cliente e o fato gerador do processo de quem lhe solicita os serviços, ou estou errado? O profissional de direito tem a obrigação de aceitar um caso seja ele de quem for e como for? Se sim, peço desculpas pela crítica e me proíbo de outras manifestações acerca do caso. Se não, bem, se não, tenho sinceras razões para crer que as maiores razões da aceitação de um caso assim são os ganhos. Ganhos monetários com cifras generosas, com certeza, e ganhos de imagem. Dessa imagem que a mídia oferta, dessa mesma imagem que estão criticando quando falam de seus agora clientes.
Sei muito bem que a mídia tem poder e meios para influenciar, direcionar, formar opiniões, distorcer situações e fatos. Tenho consciência de como isso pode ser realizado e procedido. Sei também que isso é feito diariamente, em todos os segmentos da comunicação. Mas sei também, por conhecer as cidades, por conhecer pessoas próximas, por conhecer um dos envolvidos, que até o momento, isso não foi feito.
Por favor senhores do direito, tudo que a mídia fez até agora foi divulgar, sem condenação ou absolvição de ninguém, sem indução de opinião pública, sem manipulação. Apenas tem demonstrado FATOS! Quem tem colocado a cara a tapa, quem tem se mostrado, saindo do anonimato por pura e simples indignação são pessoas simples, de bem. Anônimos que tem seu dia a dia simples e normal, trabalhando e lutando por um lugar ao sol. Estes tem apenas contado, descrito e narrado ocorridos, nada mais.
A surpresa da opinião pública está em outro fato. De existirem pessoas capazes de vir a público declarar que há inocentes envolvidos em um caso assim. Esse simples ato ofende. Nos chama de idiotas. Por favor, não nos tratem assim. Busquem brechas, criem argumentos, façam a defesa destes inclassificáveis seres se esta é sua vontade, mas não tentem nos convencer de que são inocentes. Nenhum deles. De forma alguma. Se assim fossem, seus nomes não estariam vinculados ao caso. Usem as leis, manipulem-nas como puderem e conseguirem para diminuir as penas, para livrar “de esta ou aquela” acusação, mas por favor, não para dizer que são inocentes! NUNCA!
Pode ser considerado inocente uma pessoa que sabida e conscientemente está levando, com seu próprio carro, com hora e data marcada, uma criança para ser morta, para receber em troca dinheiro?
Pode ser considerada inocente uma pessoa que premedita, planeja e executa a morte de uma criança? A mesma criança a qual tratou mal durante a maior parte do tempo em que tiveram convívio? A mesma criança que já tinha tentado asfixiar em outra oportunidade?
Pode ser considerada inocente uma pessoa que abre mão do próprio filho? Que deixa uma criança ao “Deus dará”, se escondendo atrás de uma posição social conferida por um diploma de uma profissão que remunera muitas vezes em demasia quem não merece, sendo essa criança seu próprio filho? Deixando essa criança sofrendo toda sorte de maus tratos, mesmo que não físicos, e para piorar, concorda e pactua com a situação?
Em minha humilde ignorância jurídica, digo que não! Não são inocentes, nenhum deles! Cada um tem sua parcela de culpa sim! Quem mais ou quem menos, os juízes ou o juiz irá decidir, mas são culpados! Minha torcida é para que vão a júri popular, mas isso pode ser sonho ou divagação minha, nem sei se isso é legalmente possível. Mas desejo isso de verdade!
Nem vou lembrar aqui minúcias do caso, pormenores sabidos e outros ocorridos, pois o competentíssimo trabalho da delegada que conduz a investigação e sua equipe já o estão fazendo.
Ficamos atentos ao trabalho dos juízes e promotores envolvidos, para que não cedam as pressões e manobras ardilosas tentadas pelos senhores do direito, defensores dos “inocentes acusados injustamente “. Que eles possam entender por força de seu próprio trabalho que seres assim não são dignos de defesa, embora a lei dê essa opção a quem por ela se interessa, mesmo que os ganhos envolvidos, aos seus próprios olhos (ou bolso) valham a pena.
Friso novamente: Não tentem nos fazer passar por idiotas, não nos insultem! Não há inocentes neste caso! Não mesmo!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

BERNARDO - Vítima de todos nós!

Após esse inclassificável episódio da morte de uma criança, precisei externar um pouco de minha inconformidade com nossa situação enquanto sociedade. Nosso egoísmo, nossa incapacidade de ver além do umbigo, de enxergar de verdade. Estamos muito relapsos...

CASO BERNARDO

Diante dessa barbárie que acometeu famílias da região inteira, em especial moradores de Três Passos e cidades próximas, depois de ter visto tantas manifestações de repúdio, de indignação, de inconformismo e até de ódio e raiva, fiquei sem ação e sem atitude diante dos fatos.
Todos queremos justiça e julgamos a Lei por demais branda para o caso. Acredito piamente, até pelo meu sentimento, que a proximidade nos traz a crueza da situação, nos faz sentir na pele aquilo que nos acostumamos a ver pela televisão e tratar como fatos distantes, coisas de grandes centros e seus problemas. O choque é maior quando atos de monstruosidade acontecem “no portão de casa”. Em situações assim nos passam diante dos olhos incrédulos a crueldade, a frieza, o satanismo com que se praticam crimes e mais crimes mundo afora.
Uma vida ceifada no alvorecer da juventude, uma criança ser morta com a aquiescência do pai, por uma pessoa com quem convivia diariamente, com auxílio de uma terceira, onde todos os envolvidos ganham a vida exercendo profissões que tem como maior objetivo a preservação dela própria, a VIDA! Revoltante mesmo. Pra dizer o mínimo! Seres nojentos e repugnantes travestidos de entes sociais. E o pior, que mais me chocou, foi ver que conhecia de tempos a madrasta da criança. Nunca me enganei, sempre disse que não valia nada, tanto pelo jeito como pela atitude, mas nunca imaginaria ser um monstro, apenas uma pessoa da qual não se sente a mínima falta no convívio.
Me permito uma reflexão mais profunda nesse momento, analisando mais ao longe tudo o que envolve esse caso e seu simbolismo entristecedor e desanimador.
Reclamamos das Leis do nosso País, mas não nos questionamos sobre quem as faz, quem as cria e as faz valer. Reclamamos da falta de justiça, mas não cobramos desses mesmos pulhas formas de fiscalizar a vida dos nababos do poder. Sim meus amigos, essa é nossa realidade. Reclamamos com veemência, bradamos por nossos direitos, clamamos com ardor por justiça e igualdade, mas não sabemos usar nosso VOTO como meio de transformação. Se você já pesquisou sobre os candidatos para quem votou, menos mal, mas a imensa maioria da população não faz isso. Chega no dia de ir às urnas, e tudo vira negociata, interesse próprio e por aí vai. A falsa ideia de que isso se dá em Porto Alegre e em Brasília serve apenas para amenizar a nossa própria consciência. O mundo acontece onde se vive, nas nossas cidades.
Infelizmente, quem faz as leis são os membros dos legislativos, como o próprio termo define. Cada um em sua esfera, em sua área de atuação. Essas mesmas Leis que são brandas, que não penalizam, que punem quem trabalha e sustenta essa corja, que dá regalias a meliantes, que oferece imensas vantagens a marginais e bandidos. Se quisermos que aja eficácia e eficiência das Leis, temos que mudar quem está lá, ditando as mesmas. Sem partido, sem sigla, sem A ou B. Enquanto bandido fizer lei, a bandidagem vai imperar. Simples assim. Ou alguém ainda tem o pensamento ingênuo que o tráfico só existe por e para os traficantes? Que os crimes de “colarinho branco” só acontecem longe daqui? Que no nosso meio não tem marginal dando as cartas? Não sonhem minha gente, em nossas pequenas sociedades há tanta podridão quanto em qualquer outro lugar. Pensamos nós, aqui em nossa simples ignorância que não se investe pesadamente em educação no país porque há outras áreas que também necessitam recursos. Ledo engano. Há sim áreas que demandam recursos urgentes, mas a educação não é prioridade porque educar a população exigirá, no longo tempo, representantes pensantes e do bem (não que não existam, mas conseguem fazer pouco), e isto não é prioridade para as cúpulas do poder. Cabe a nós, reles mortais, simples cidadãos de bem e eleitores usar nossa inteligência para ser representado nas casas legislativas e nos poderes executivos. Ou continuaremos vendo nesses lugares seres analfabetos, burros, negligentes, omissos, maus caráter, bandidos, sem vergonha, e tudo o mais que vemos diariamente divulgados em todos os meios de comunicação.
Ou continuaremos a assistir estupefatos mais casos Bernardo (Que Deus o tenha), mais casos Kimberly, e outros tantos. Aqui vale o ditado do “quer resultado diferente, faço algo diferente também.” E, antes que me julguem antecipadamente, adianto: Estou tão indignado e revoltado quanto qualquer outro. NADA e nem NINGUÉM pode ou conseguirá justificar crimes assim, a meu ver, hediondos. Só para ilustrar, hoje, como todas as noites, fiz meu filho de 01 ano e 09 meses dormir, e após comecei a ler via internet sobre esse pequeno anjo chamado Bernardo, e isso me tocou tanto que ao pegar meu filho no colo para levá-lo até a cama, me vi em lágrimas só de tentar imaginar qual seria a dor de perder uma criança. Imagina sendo dessa forma, premeditada, cruel e insana. Mas se resume a isso, temos as Leis que merecemos, temos os governantes que merecemos e convivemos com seres que, no mínimo permitimos existir em nosso meio.
E, deixando a reflexão de lado, não concordo com a morte desses tipos, se fosse minha a decisão de pena para os mesmos, os colocaria em prisão perpétua, com visitas mensais que lhe dessem todos os relatos de como a vida fora da prisão é boa, de como uma família unida é confortante, e a cada seis meses, alguém lhes desse notícias de sua filha, sempre finalizando com a frase: “- Ela já perdoou vocês, porém, tem vergonha de vir visitá-los, pois os continua considerando assassinos!” Não pode haver pena maior do que ser renegado por aqueles que amamos incondicionalmente. Isso os faria, realmente, ter dor na consciência e arrependimento!
Finalizando, digo que cada um de nós tem uma parcela de responsabilidade no mundo, nos cabe cumprir e arcar com ela. Ou mudamos, ou vamos assistindo tudo piorar, os valores se perderem e se inverterem. E falo de nós porque me incluo, não me isento e não me vejo diferente ou melhor que ninguém. Mudança é o que precisamos, de atitude, de pensamento, de maneiras, de comportamento. Todos!