terça-feira, 20 de maio de 2014

Uns babacas querendo se intitular artistas...

Nesse final de semana que passou assisti pichadores dando depoimentos relatando sobre o porquê pichar e se definindo como “uma espécie de artistas”. Cada um se define como melhor lhe convier, mas nossa capacidade de aceitação de “roupagens” e enfeites para atos e atitudes não condizentes com o real intuito ou a verdade tem limites!
Os caras promovem enormes poluições visuais em diversos locais, estragam obras de arte, poluem monumentos, estragam fachadas, laterais, entradas e tudo o que conseguirem de imóveis comerciais e residenciais, em muitas oportunidades motivados por uso indiscriminado de álcool e drogas, e vêm a público pagar de artista? Me desculpem pelo termo que utilizo para definir esse tipo de atitude, mas isso é a mais clara demonstração de cara de pau, demagogia e safadeza. Sim, pichar é um ato tão idiota e repugnante quanto traficar. Não venham querer usar de artifícios e desculpas para justificar o injustificável. E ainda foram além, comentando que não entendem a atitude da polícia, que os enquadra e em alguns casos prende. Coitadinhos não? Dos cinco que deram entrevista, um sabia se comunicar, os outros quatro não conseguiam formar frases, muito menos dar sentido ao discurso. Era “mano” pra cá, “picho” pra lá, “entendeu” daqui e “então” dali. Estudo e aprendizagem, nem pensar... Só para exemplificar: Um deles contou que não concluiu o 3º grau porque ao invés de entregar o TCC pichou o mesmo pela faculdade e foi expulso. Quanta incompreensão destes professores, não? Expulsarem um aluno por fazer arte na faculdade! Mas vai se dar o respeito e respeitar os colegas mané. Ninguém é obrigado a conviver com essas porcarias de símbolos e desenhos que vocês fazem. Tá na hora de aprender que a liberdade de vocês termina onde começa a dos outros, e que o direito de vocês acaba onde começam as obrigações, bando de vagal!
Comentaram que é uma forma de manifesto contra o sistema, que é uma forma de expressão utilizada para expor a inconformidade com a situação socioeconômica atual, que é pacífica, que não faz mal para a sociedade, e muitos outros blá-blá-blás. Pergunto: Se não faz mal para a sociedade, porque não é feita a luz do dia? Se é pacífica, porque vira casos de polícia? Se é arte, porque não criam a própria ao invés de estragar a dos outros? Se é uma manifestação pacífica, porque não fazem em praça pública vigiados pelas autoridades?
Volto a dizer: Pichar é uma idiotice total! Primeiro pela falta de educação, consideração e respeito com a sociedade que tem seu patrimônio privado e público invadido, molestado e sujo e depredado. Segundo, que não traz nada, nem mensagem, nem entendimento sobre o “manifesto”, pois são utilizados artifícios de produções têxteis que ninguém, a não ser quem picha, entende. Terceiro que fica terrivelmente feio em qualquer lugar, seja onde for.
Pra fechar, profetizaram o seguinte: “Grafite não é da nossa altura, pois não transgride, não há marginalidade no ato. O “picho” precisa ter essa realidade, tem que ter marginalidade, transgressão.” Colocando pra baixo uma arte legal como se isso fosse promover a deles! É muita ignorância e pretenciosidade!
Aprendi desde pequeno que lugar de marginal é na cadeia. Se essa é a definição que eles mesmos têm sobre sua “arte”, que mais esperam de contrapartida da sociedade? Que tal trabalhar para viver? Sou da opinião que a primeira pena que deve existir ( seria uma boa surra, mas isso não é o mais correto) para esse tipo de elemento é o de limpar o que sujou, caso não consiga, pagar o serviço de pintura ou limpeza do local. Aí a coisa muda de jeito. Tudo que marginal quer é pena leve. Por isso se prolifera.
Afirmo mais uma vez, sem medo de externar minha opinião: Pichar é idiotice e quem picha é idiota, babaca! Vão estudar e aprender a pensar, falar e opinar de maneira decente!

sábado, 10 de maio de 2014

Sem vocês nada somos! E nada seremos!

Mãe. Eis uma palavra que o próprio termo define (redundante não?). Não em uma definição literal, engessada, preto no branco. Um termo que de tão usado tem seus “subentendimentos” e seus “subusos”. – Minha mãe! – Nossa Mãe! – Mãe de Deus! - Mãezinha... - Mããããnheeee! E até derivativos cômicos: - Mãincót! (na colônia se usa bastante).
É um termo de uso quase banal, de tanto que se vê, se lê e se escuta diariamente. O que não se vê e não se sente devido à correria do dia a dia são os mais profundos e verdadeiros sentidos que este termo define. O mais interessante vai além de saber ou usar (Quem não sabe ou não usa?) o termo, e sim sentir a força, o carinho, o amor e doçura de quem carrega essa alcunha divina abençoada pelo Criador! Sim, ser mãe, segundo depoimentos dos mais diversos lugares, raças e credos é a melhor e maior experiência da vida! Ter mãe é igualmente uma experiência soberba, incrível! E todos têm! Ela pode ser mãe biológica, mãe adotiva, mãe emprestada, mãe-madrasta, mãe-avó, mãe-tia, mãe-madrinha, mãe-tia-avó, mãe-sogra, mãe-qualquer-coisa, mas será sempre MÃE! Será sempre a pessoa que vai estar ao teu lado, mesmo estando a longas distâncias, te ofertará o mais puro amor sem esperar nada em troca, te estenderá a mão mesmo que não seja necessário, aplaudirá qualquer vitória, mesmo que mínima, te dará todo o incentivo, mesmo que seja para parar! Elas são esses seres fantásticos, onde depositamos nossas admirações, carinhos e afetos! Onde curamos nossos medos e angústias, onde deliberamos nossas dúvidas e incertezas, onde sanamos nossas dores e mazelas, onde transformamos nossos receios em motivações, onde secamos nossas lágrimas e apoiamos nossos sorrisos. Nelas não temos interesse por beleza, por silhueta, por aparências. Queremos apenas seu colo, seu afago, sua presença, seu sorriso e sua sinceridade! Porque mãe é mãe, nada mais! Seus exemplos e ensinamentos nos moldam o caráter e personalidade, seus cuidados e orientações, castigos e reprimendas nos demonstram o caminho do bem a ser seguido, suas demonstrações públicas de cuidado e afeto nos acalentam os sonhos de criança e alimentam os desejos de quando adultos tentarmos ser, quiçá, iguais. Com a oportunidade de conviver com uma mãe ao seu lado, vendo, compartilhando e dividindo o mesmo teto e as aventuras que se transformam os dias e rotinas, acabamos por entender ainda mais esses sentimentos. Entendemos a pureza, a abnegação, o desprendimento, a doçura dos atos, a força desse amor puro, sincero, franco e honesto! Simples amor de Mãe!
Presenciar a forma como são muitas ao mesmo tempo traz encantamento. Testemunhar as mais inusitadas situações juntos nos faz crescer como pessoas, sempre ao seu lado, sob seus olhares, sob suas presenças incontestes! Por esses testemunhos acumulados durante toda a vida, desde a infância até os dias de hoje, nos fica a certeza:
Sem vocês, nada somos! Sem vocês, nada seremos!
A vocês, minha reverência, com todo meu afeto, minha admiração, meu respeito e meu amor!
Feliz Dia das Mães!