segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Seguiremos

 Somos Brasileiros e queremos o bem de todos! Embora seja impossível imaginar o bem tendo como presidente uma pessoa que não cumpriu e nem pagou suas contas com a justiça brasileira.  Conseguiu concorrer somente por ser macomunado com a suprema corte, que por sua vez, pela primeira vez na história recente do País, demonstrou ter lado político explicitamente. E, para piorar, é comandada por um inescrupuloso e megalômano bandido. Nós, brasileiros comuns, gracejantes do panteão dos invisíveis, seguiremos trabalhando e mantendo a crença que roubar é errado, e assim ensinaremos nossos filhos, mesmo tendo um presidente ladrão. Seguiremos incentivando o estudo e a obtenção de conhecimento, mesmo tendo um presidente que se vangloria da ignorância e faz apologia à burrice. Seguiremos combatendo criminosos e traficantes, mesmo que o presidente seja e esteja com eles. Seguiremos crendo que o crime não compensa, mesmo que metade dos cidadãos do País entendam o contrário. Seguiremos lutando e batalhando contra o sindicalismo estrutural, que se apropria de classes e as explora, escondidos atrás de leis nefastas. Seguiremos lutando contra a invasão e apropriação à força de propriedades e patrimônios, mesmo vendo e presenciando hordas promovendo atos hostis e covardes. Seguiremos sendo subjugados pelos banqueiros com a imposição de taxas endossadas pelo governo. Seguiremos alimentando com gordas verbas, artistas sem talento e sem moral, que sem isso não lotam uma moto para verem seus espetáculos. Seguiremos buscando as oportunidades de empreendedorismo e crescimento que esses inclassificáveis  nos tolhem, abrindo-as somente para os seus fiéis e “visionários” seguidores. Seguiremos, vendo as universidades públicas sendo aparelhadas por afinidades partidárias e ideológicas, transformando as coordenadorias e reitorias em diretórios ferrenhos de esquerda, onde quem não concorda e transmite suas cartilhas, é inimigo e é extirpado dos quadros, tanto docente, quanto discente. Seguiremos, vendo a polícia ser tratada como bandido, e bandido sendo acariciado pelo estado. Seguiremos presenciando aclamações públicas e buscando proximidades com ditaduras, financiando-as com o dinheiro do povo, é claro. Em especial nas américas, onde os déspotas, ou matam, tanto de fome como por ódio, ou expulsam suas “populações originárias” que tanto dizem defender. Seguiremos vendo a criminalidade imperar, amparada num presidente que afirma que “roubar apenas um celular não deve ser motivo de reação”. Seguiremos vendo a impunidade ser festejada, fazendo troça junto aos cidadãos. Seguiremos combatendo a imposição de ideologias pútridas com a roupagem distorcida de inclusão. Inclusão se faz com respeito, diálogo e ações conjuntas, algo imensamente distante da forma impositiva que se realizam as ações pelos comunistas. Seguiremos trabalhando para que suguem nossos parcos rendimentos a fim de financiarem suas benesses. A narrativa é “o amor venceu”. Amor? Que tipo de amor? Qual a conotação que dão ao amor? Qual a banalização nefasta que pretendem fazer do sentimento maior da humanidade? Amor ao que? Ao roubo institucionalizado? Ao conluio estrutural? Amor ao ócio improdutivo? Amor ao assistencialismo que corrói a alma e a capacidade pensante do ser? Amor a vagabundagem como lema? Menos! Bem menos! A comemoração da vitória do mestre da covardia e dissimulação se deu nas ruas, nas favelas do tráfico, nos presídios e assemelhados. Não se viu empresas, empresários, empreendedores comemorando em massa. Isso diz muito. Isso aponta os rumos que teremos nos próximos anos. Voltaremos a financiar com o nosso suor a indústria da vadiagem. Voltaremos a ser saqueados sorrateiramente, sobre nossas vistas, em prol dos “amigos do rei”. Mas vai estar tudo bem, pois a rede globo estará contente e continuará manipulando a opinião de quem não se digna a pensar por si. Contudo, afora essas questões, o que realmente me incomoda no âmbito pessoal, é minha decepção completa e sincera com alguns dos que admirei e tive como exemplos de pessoas pensantes durante boa parte da vida. Familiares, inclusive. Rasgaram a própria biografia, mancharam o próprio currículo, desonraram a memória e luta de seus antepassados, levando adiante uma ideia prescrita pelos próprios umbigos, onde a premissa se dá pelo: “Não gosto”, “Não acho legal”, “Tenho nojo”, entre outros “fortes argumentos”. Não foram capazes de ampliar a visão e fazer uma análise macro do contexto atual, embasando a escolha de forma rasa. Por pura e total exacerbação do egocentrismo, atiram o país e a sociedade novamente no lamaçal da impunidade e da roubalheira, da dissimulação e migalhas, pouco se importando com quem vai junto. Dolorido, difícil... Mas, é o que está posto. É o que temos. Desconstruir os próprios exemplos, trabalhar as frustrações, buscar se reciclar, se mantendo em pé, é uma ação morosa e depende de tempo. Como disse anteriormente, seguimos. Amparados na fé e buscando força interior para lutar! Pois Graças à Deus, somos capazes de seguir! E deixo bem claro: Eu NÃO SOU representado por VAGABUNDO como esse! E faço uma ressalva: Na boca de quem não vale nada, quem é bom perde o valor!