quarta-feira, 7 de julho de 2021

Nada nem ninguém a obrigaria

Apenas penso e almejo trazer à tona de sua pele e alma as ações reprimidas e os desejos ocultos por uma vida regrada e ditada por questões sociais, onde os jogos do prazer nunca tiveram espaço largo, para trazerem plenitude e inteireza à altura de transformar uma já dama, em mulher de verdade! Que dirá eu, reles mortal a serviço dos seus prazeres e desejos mais reprimidos, recolhidos nos mais profundos recônditos. Sem amarras sociais ou ditames circunspectos, tolhedores do sexo e seus nuances, não permitindo uma mulher se sentir fêmea e felina sem sentir culpa ou vergonha de estar ali e ser o que é. Minhas certezas são poucas, porém convictas. Não me detenho a tê-las. Me concentro em analisar os acontecimentos e sentir as vibrações, fazendo a leitura da pele e sentidos, processando o prazer em mim e devolvendo em forma de vigor, para que os momentos se estendam, perfazendo regozijo, pleno e lânguido. Não provoco. Apenas, como servo humilde que sou, profiro as palavras de maneira simples, à meu jeito, deixando claras as intenções dos atos. Querendo proporcionar sensações que vão além do carnal, invadindo o emocional, extraindo do corpo o que a alma necessita para encher-se de vibrações delirantes e extasiantes. Não se finge quando se deseja ter. Se finge apenas quando se almeja dissipar qualquer energia e sensação de um contato indesejado, de momento fortuito ou mal pensado. O fingir principia a fuga, inicia o distanciamento e seu produto é a indiferença. O pior dos sentimentos. O contrário da rota do prazer. Memoráveis momentos se assomam e se desenvolvem requerendo inspiração. Tudo que inspira, transpira. O que transpira, transborda. E quando transborda, sem excessos, se traduz em avalanches de prazer. Inegáveis sensações, extenuantes vibrações e relaxantes e ofegantes finais. É tudo que buscamos