quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024


E porque não seria um bom dia? Chuva é indício de renovação. Irriga o solo, emerge a planta, brota esperança. Sossega o corpo, aquieta o pensamento, aguça a mente. O "parar" nem sempre é parada. Pode ser somente uma leve pausa na correria para se dedicar ao planejar, preparar, aprender. Tornar a própria correria mais leve, mais produtiva, mais assertiva. Com uma visão dessas pela janela "do escritório", a sensação de esforço esvanece e deixa lugar para o regozijo. Enquanto se internalizam aprendizados e se conferem os feitos, a paz e a tranquilidade, aliada a beleza e naturalidade da cena acariciam a alma e massageiam o coração! Bom dia! Com bastante chuva, meus queridos!

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Ferimentos e curas

 

Em que sentido ou situação visões de outros lhe ferem ou lhe abalam? Quais os pormenores que necessitam ser minados para uma situação assim se desenhar? Onde, como, porque, e de que maneira os vieses devem ser encontrados? Bem... Pra mim, a visão distorcida e eivada de visões secundárias, ainda mais distorcidas acerca do que fazemos e como fazemos, é uma dessas formas. Me fere. Machuca. Dá-se jeito, obviamente, mas ficam as cicatrizes. Olhares imperfeitos todos temos. Ninguém é imune a isso. Porém, no momento que te definem ou te balizam longe daquilo que você é, algo totalmente diferente do que traz arraigado no teu ser, do que permeia tua essência, acaba por ferir. Nada mortal, nada trágico, mas profundo. Não fere o que chamamos de orgulho ou de ego. Fere nosso caráter, nossa personalidade. E isso é entristecedor. Cabe, talvez, olharmos para dentro e tentar buscar quais motivos demos para essa visão se formar na retina e na mente das pessoas. Quais atitudes tivemos, quais palavras usamos, quais gestos utilizamos, qual foi o comportamento que adotamos. Complicado. Difícil. Desafiador. E, claro, pior ainda, bem pior, quando esse apontamento ou visão parte dos “do dia a dia”, onde realmente somos nós mesmos, sem reservas ou receios. Nos damos a liberdade de mostrar nossa personalidade de maneira livre, sincera e honesta. E em dado momento, nos dão esse retorno, nos taxando de maneira incisiva e abrupta, sem ao menos podermos entender motivos... Fazer o que. Vida que segue. Tempo não para, não diminui ritmo, não espera por ninguém, todos sabemos. Talvez caiba reavaliar muita coisa. Talvez seja o alerta que precisamos, mesmo sem saber, que a vida está dando sinal para seguir adiante, e não estamos tendo a capacidade de ver e vivenciar. Só mais um entre tantos já curados. Só mais um inserido de forma gratuita e aleatória. Só mais um a ser curado debaixo da armadura. Já foram tantos, que mais um é tirado de letra. E claro, o aprendizado se sobressai. Sempre fica, sempre nos engrandece nos enobrece. Por fim, resta agradecer pela oportunidade de aprender algo, não só com a situação, mas também com as pessoas. Sempre nos mostram e apontam para onde e como ir. Gratidão universo!