segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Carta Aberta!

É tanta coisa pra falar que não sei por onde começar. É tanta gente pra lembrar, que posso cometer o pecado de deixar sem citar várias. Mas é assim, fazer o que...
Vim “parar” aqui totalmente sem querer, inclusive contra a própria vontade, mas foi a opção, então, sem remorsos, sem lamentos! Passei por várias situações, por muitas provações, tive inúmeras privações, mas tudo acabou sendo positivo, tudo!
O que vivi aqui, nesses cinco anos, foi balizador, foi aprendizado, amadurecimento, crescimento. Foi, acima de tudo, positivo, bom, sem a menor dúvida! Mas não é aos momentos que quero me ater, e sim às pessoas que me proporcionaram essa vivência.
Esses sim foi o que de melhor me aconteceu. Foram o melhor presente que a vida poderia ter me dado. Esses são o que levarei e guardarei como tesouro, sempre junto comigo. Sim, pessoas! Antes de tudo seres humanos, primeiramente meros desconhecidos, alguns familiares, outros não, mas depois amigos, companheiros, parceiros, irmãos! Nunca imaginei que poderia encontrar pessoas assim pelo caminho, simples, honestos, confiáveis, com princípios e valores fortes, admiráveis.
Daqui, levo esse aprendizado ímpar, levo o que de melhor a vida tem a nos oferecer, o contato, o convívio, a cumplicidade. Levo o espanto de ter feito uma vastidão de amigos, de ter tido a sorte de encontrar algumas pessoas dessas que a gente chama de “pra vida toda!” Essa é a melhor fortuna que um homem pode ter, família e amigos.
Muitos de vocês podem não saber, pois talvez eu mesmo nunca tenha dito a vocês o quanto cada um é importante pra mim, o quanto prezo pela minha família e meus amigos, o quanto zelo pra que isso e esses não se percam ou caiam em “vala comum”. Tenham essa certeza, vocês são o bem mais valioso que eu tenho, o que eu mais zelo na vida!
É impagável poder ir a qualquer canto do mundo e saber que se pode bater em qualquer porta e ser bem recebido, bem tratado. Não é possível mensurar a alegria que sinto quando ando por esse mundo e de repente me encontro com alguém e esse encontro é festejado reciprocamente. É também incalculável a euforia que sinto quando há alguma festa ou evento marcado e tenho a certeza que encontrarei um ou muitos desses nela.
Espero ter tido com vocês um mínimo de reciprocidade, deixado algo de bom, feito algo que faça diferença na vida de cada um, ter sido bom amigo, bom companheiro, bom parceiro, em cada nicho de convívio que participei, que fiz e tomei parte, por pouco ou por muito tempo.
Galera, a todos, sem exceções, muito obrigado! Fiquem com Deus! E to ali do lado, se precisarem, é só chamar que to junto!
Contem comigo sempre!
“Aquele” abraço!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Que coisa...

Tchê, te conto! Eu sinto saudades dos meus amigos!
Pois é... Eu sinto! E veja que moro com alguns deles
E vejo muitos com freqüência, mas mesmo assim
Até desses tem dias que me vejo com saudades
Imaginem então os que fico tempos sem ver...
Saudade de sentar numa roda com eles, com tempo
Perder horas e horas com papos furados e sorrisos
Escutar e contar piadas bestas, histórias sem nexo
Criar hipóteses esdrúxulas, bolar contos infundados
Repetir trovas, rememorar cantorias, escutar um bom violão
Admirar o som da gaita, sentir o requebro do pandeiro
Tomar cerveja, beber whisky, provar caipira, degustar vinho.
Ficar ao redor do fogo de chão, Deixar o fogão à lenha fumegando
Com a chapa vermelha e as labaredas saindo pra fora
Colocar a churrasqueira pra fumacear, espetar bem no jeito
Observar as panelas fervendo, o cheiro envolvendo até a alma
Distribuir o baralho, jogar os dados, dividir as fichas
Procurar caneta, “achar” um papel, anotar resultados
Ligar o som alto, dançar conforme tiver vontade,
Soltar gritos, ficar aos pulos, dar muita risada, todo mundo
Sentir o que é ser livre, na íntegra, sem exceções
Assistir futebol na TV, em bando, uns torcendo, outros secando
Jogar uma sinuca no bar, bebericando algo “diferente”
Comer um xis no boteco, ou um pastel na maloca, coca acompanha.
Ir pro trabalho, distribuir cumprimentos, estar numa boa
Tocar a rotina de forma leve, salutar, despacito
Ouvir o telefone tocar, atender e valer à pena
Combinar um acampamento, um rodeio dos buenos
Fazer uma viagem de férias, ir pra praia, pro campo
Sempre bem acompanhado, ladeado de irmãos
Matear no alvorecer e na tardinha, com boa erva
Tanto em casa como fora, na cidade ou no campo
Na capital ou no interior, no centro ou na periferia
Ter, em cada momento, a cada situação da vida
Alguém junto, pra dividir, partilhar essas bênçãos
Sendo familiar ou não, que seja, ao menos um bom amigo!
E eu sou sortudo, agraciado, tenho dezenas desses!