sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O acovardamento explicitado pelas atitudes (ou falta delas)!

Nada justifica a colocação de interesses pessoais ou a própria vaidade de uma só pessoa em detrimento do interesse coletivo de uma instituição. Assim, exatamente dessa forma o treinador se coloca frente ao time. Com a conivência de um presidente inócuo, perdido em vaidades e totalmente voltado para o próprio umbigo. Essa gestão vai ficar marcada como a que deu o pontapé inicial para a descida ladeira abaixo, que tirou o clube de uma era gloriosa e atirou o nome do Inter na lama. Este cara é um arremedo de dirigente. É uma piada como gestor. Jamais, nem mesmo nas piores previsões de qualquer torcedor se poderia imaginar que um jogo que pode abrir caminho para vaga direta na Libertadores do próximo ano, uma semifinal de Copa do Brasil seria relegada a segundo plano em função do próximo compromisso pelo campeonato brasileiro ser contra o vice lanterna da competição. Para piorar o quadro, é a possibilidade de título em cima do maior rival. Seria histórico. Mas esse tipo de conquista requer coragem e atitude. Tudo que nosso presidente não tem. Está acovardado por seus erros grosseiros cometidos ao longo da gestão. A primeira partida da semifinal é um exemplo claro e límpido de um erro crasso de avaliação, posicionamento e postura de uma equipe. É de dar vergonha na torcida. Uma equipe com o elenco que possui o Inter não pode e não deve, jamais, priorizar somente uma competição, quando a chance de salvar um ano desastroso passa pelo jogo em questão. A ameaça do rebaixamento para a segunda divisão é real, é um fantasma assombrando o clube? Sim, e causa tremor na torcida. Essa mesma torcida que não se furta em apoiar o time, inclusive nos piores momentos. Nada justifica o descompromisso com que se está tratando a Copa do Brasil. É a possibilidade real de um título nacional depois de décadas. E o que faz a diretoria e comissão técnica? Usa desculpas e tergiversa sobre o caso dizendo que não é prioridade. Ora essa! Prioridade em clube de futebol é título. Ponto final. Ou pensam os “doutos” do futebol colorado que no brasileiro as chances de título são maiores? Triste ver um clube com a grandeza do Inter ser levado ao fundo do poço por pessoas assim. Um treinador que não escala jogador porque “não gosta”. Ora vamos! Onde está o profissionalismo? Onde fica o compromisso com o trabalho? Mas é claro, em futebol isso não é preciso, pois ao final do mês o polpudo salário estará pago, sem importar o resultado. E a torcida? Bem, está estará lá sempre, pois não torce para este ou aquele, torce para o time e para o clube. E nesta toada vamos indo. Sendo tratados como palhaços, vendo time e clube ir rampa abaixo.
Senhor treinador, se convença: Time vitorioso se faz com entrega, com harmonia. Para isso necessita ter o grupo de jogadores unido. Totalmente diferente do que temos hoje. Nobres diretores: Mandem embora os desagregadores de grupo e contratem jogadores que tenham efetividade. Jogador somente para receber salário não precisamos. Estes tipos de péssimos profissionais têm lugar em clubes de menor expressão ou que gostem deles. Mas é claro, mandar embora não é tão simples assim, pois há os compromissos com os bolsos. Os próprios e os dos empresários e investidores.
Enfim, qual a justificativa de abrir mão da possibilidade da disputa de um título? O que pode ser mais importante para um clube de futebol? No pensamento da torcida, nada! No pensamento do presidente, diretoria e comissão técnica, ninguém sabe. Ninguém entende, ninguém imagina!
Só uma hecatombe será capaz de mudar os ares as margens do Guaíba.
Só a ação dos Deuses do futebol poderão salvar o ano do Inter. E para isso, terão que debelar o acovardamento que está acometida a instituição, o clube, a equipe, o time. Tendo como molde a covardia e prostração do péssimo presidente atual!