sexta-feira, 17 de maio de 2024

Sorrateiramente...

Conta o guerreiro que foram momentos de vida que beiram a perfeição, chegando a ser mágicos e carregam consigo o poder de se transformar em memórias ternas e tenras, que se fixam na mente e retornam a retina num simples piscar de olhos. São os momentos que partilhou acompanhado da pessoa que mais quer, daquela pela qual ansiou tempos e pretende manter junto a si por toda existência e eternidade. E se materializou frente ao tempo justamente ali. Tudo que sonhou, tudo que quis. Realização. Presente dos céus, entendeu. E sim, a resposta dele é sim. Exatamente isso. Presente e realização. O porém existente é que esse momento surreal e incontestável se fez dicotômico. O levou, por força do momento e da situação que envolve, a lhe trair. Exato. Trair a si mesmo. Pela afã do momento, pela possibilidade que se apresentou, deixar de cumprir um objetivo maior, de tino pra vida. De início de caminhada. De apresentação de uma verdade sincera para quem tanto precisa. Como protetor tácito, guardião sincero e zelador dos sentimentos profundos e verdadeiros de seu mais antigo e primordial amor, jamais, em momento algum, poderia ceder aos próprios caprichos. Por maior e mais forte que fosse o desejo, a provocação. E por mais que tudo propiciasse essa cedência, sucumbir traz suas consequências. Obvia e invariavelmente, estas tendem a não ser as mais positivas possíveis. Falhou o guerreiro. Não cumpriu sua missão. Frente a um momento concreto de tentação, cedeu. Levado pelo seu sentimento de amor profundo, pela sua natureza de macho alfa, se deixou ludibriar pelas forças baixas que rondam fortemente e a todo instante seu amor e os que lhe rodeiam. Inconcebível para quem é sabedor de tudo que realmente sabe. Sentiu pela intuição. Visualizou na profundidade dos lindos olhos somente quando já era tarde. Teve que sentir o ardor da palavra lhe cortar a carne para se dar conta. E era tarde. Sua mente reverbera: Que fez guerreiro? Como pode deixar essas forças baixas passarem imperceptíveis? Mais que isso, como não se atinar do que estava ocorrendo? Inaceitável para si mesmo. Se abala ao analisar o fato. Sofre fortemente o guerreiro. Todos que batalham sofrem. Porém, por amor a dor é diferente. É profunda. Arde, lateja e esfola ao mesmo tempo. Ele sofre quieto, como lhe cabe sempre. Sente toda a dor que isso traz, recolhe as fortes e doloridas pancadas que as palavras lhe proferem, e se resigna. Vê, a olhos nus, as feridas sangrarem o já combalido coração, se ressente, e silencia. Sabe que remoer, debater, explanar pouco ou nada adianta. Se penitencia frente ao poder maior e suplica, em oração, que possa vir a ter oportunidade de reescrever as situações, pois sabe, que sua altivez e retidão moral não lhe permitirão errar duas vezes o mesmo erro. Jamais! Isso é burrice. É insensatez. Tem dentro de si a certeza que a dor ensina. A dor é mestre. Machuca, incomoda, mas deixa aprendizados que se perpetuam. Lição mais que aprendida. Embora desnecessária nesse momento da vida. Mas... também é sabedor que as baixas vibrações agem sorrateiramente, sem escrúpulos. Usam inclusive, as janelas do mais nobre sentimento para alcançarem seu intento. Estar alerta nesses momentos é o que se deve fazer. E sim, deixar de amar não é o caminho. Apenas cumprir as missões primeiro, deleitar-se depois. É a forma, é o caminho. E assim ter a bênção das entidades de luz nesses momentos, tornando-os ainda mais especiais, ainda mais valiosos, e através disso, perpetuá-los junto a existência! Levantar e seguir com as armas em punhos é o que precisa e deve fazer. E sabe disso! Avante guerreiro! Precisam da tua luta, precisam da tua proteção, do teu zelo, do teu cuidado e auxílio no caminho!

domingo, 12 de maio de 2024

Pra sempre nossas!

 Hoje é dia de celebrar importantes pessoas! Perto ou longe, próximas ou distantes! Importa que se use a data para refletir e maximizar. Antes de ser uma data a mais, é uma grande data. Não pelo sentido comercial moldado nefastamente no decorrer de décadas. E sim pela emotividade do sentimento contido e vivido por cada um em relação ao ser. Símbolos maiores da geração, proveem o mundo de amor incondicional, ternura infinda e carinho interminável. Seres vivos dotados pelos céus de delicadeza de pensamento e finesse de atos que culminam na "produção" de pessoas de bem, cidadãos capazes e indivíduos promissores. Nos fazem melhores pelos exemplos, nos tornam mais pelas orientações e nos conduzem pelo olhar acalentador. São sagradas aos nossos olhos. Mesmo que na maioria dos momentos não saibamos e nem conseguimos expressar, são. Sempre foram e sempre serão. Únicas, fato! E por isso mesmo, pela primariedade situacional e pela indissolubilidade da ligação, têm todo nosso afeto e contam com nosso mais puro e sincero amor! E mesmo que haja momentos que parece ingrato e distantes, é genuíno e honesto como poucos sentimentos são! Tenham a certeza absoluta de serem amadas, de contarem com a admiração dos seus e de possuírem espaço inconteste em nossos corações. Não são nossas por acaso! São por nossa escolha, e temos a plena e total certeza de que foi assertiva. Escolheriamos novamente sem medo! E outras tantas vezes mais. Nossa gratidão sincera por tudo! Mas principalmente por serem nossas! Nossas mães! Feliz dia! Imenso, fraterno e carinhoso beijo em cada uma

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Novidade? Nenhuma!

Novidade nenhuma. Nada que se possa entender como surpresa. Nada que já não se tenha visto anteriormente. Enquanto 70% do Rio Grande se debate para combater uma catástrofe, auxiliado pelo país inteiro, governantes nababos, como sempre, usam a tragédia para promoção pessoal e partidária. Sobrevoam em bando os locais, fazendo um turismo de tragédia revoltante. Até aí, nada de novidade, pois abutres vivem da carnificina alheia. Conta ainda, nesse indigesto cenário, o pagamento vultuoso, sorrateiro e silencioso, feito com dinheiro público, à setores midiáticos, para que mantenham o povo desinformado e iludido em relação a veracidade dos fatos.  Em que pese, e sejamos justos, temos também os produtores de desinformação e mentira, tanto a serviço de uns, quanto a desserviço de outros. Na prática e na íntegra, o que vemos e acompanhamos, é a burocracia do estado imperando e atrapalhando, pois, o estado, entendamos todos, são pessoas à frente de instituições, autarquias e repartições. E muitas dessas, pasmem, jamais receberam treinamento. E nesse momento, as ordens, orientações e conduções são transmitidas de forma atabalhoada, deixando todos perdidos. E nesse ínterim, o cumprimento de burocracias e seus afins muito mais dificulta e atrapalha que ajuda, pois traz morosidade e ineficiência aos processos e procedimentos. Justamente num momento que se urge ações rápidas, decisões velozes e atitudes eficazes. A “bateção de cabeça” chega a ser entendível até certo ponto, face ao tamanho e dimensão da tragédia vivida. Porém, convenhamos, há que se ter ao menos algumas poucas pessoas com discernimento e capacidade de gestão e operação nessas horas. Pessoas que poderiam destravar entregas em pontos de distribuição dos donativos. Outros que poderiam organizar e gerir pontos de acolhimento, evitando os abusos de menores e adolescentes que estão sendo relatados aos borbotões pelos voluntários. Também seria interessante um mínimo de segurança, pois há pessoas que relutam em deixar seus locais por conta da ação de vagabundos assumidos, que estão saqueando tudo o que podem (Palmas ao comando da BM que convocou seus veteranos). Também, se possível, a identificação e caça aos cyber criminosos, que se aproveitam da fragilidade do momento para roubar as doações realizadas via meios eletrônicos. E, claro, aos oportunistas de plantão, que aplicam golpes nos desesperados, como falsos resgates pagos. Todos esses tipos de crime ou delito, face ao momento que estão sendo praticados, poderiam ter suas penas fortemente maximizadas. Alguns comentam e perguntam sobre as Forças Armadas. Qual a atuação? Difícil comentar. Ainda carregam consigo um ar de soberba e arrogância baseado num passado longínquo, onde eram tidos, tratados e entendidos como superiores a sociedade civil, sendo que hoje em dia não conseguem fazer frente nem aos crimes comuns, quiçá ao organizado. Vide fatos recentes. Alguns comentam que não é da sua competência. Aí pergunto: E qual a utilidade dos mesmos, então? Se quando precisamos, não atuam? Falo sobre soberba e arrogância no sentido de que se entendem, até hoje, suficientes e se bastam por si. Duvidam? Ofereçam ajuda a qualquer militar. Da mais rasa a mais alta patente, e observem suas posturas e atitudes. Podem sim, e a meu humilde ver, devem, sair de seus redutos e fazer tudo que for possível para ajudar a população. Se farão tudo o que podem ou somente o “cumprimento de tabela”, é uma incógnita, pois, infelizmente, trabalham por destinação de recursos. Nossas polícias padecem pela falta de equipamentos necessários em quantidades suficientes, e em muitos casos, também da quantidade de profissionais capacitados para o tipo de serviço necessário para atuar na linha de frente. Duvidam? Pois lhes conto: Há policiais que não sabem nadar meus amigos. E não é de seu dever diário saber isso. Salvo bombeiros e salva-vidas. Simples assim. Isto posto, de forma bem resumida, temos o já batido, porém sincero e verdadeiro “é o povo pelo povo”. Vemos a sociedade civil fortemente mobilizada. Não só nas áreas atingidas e arredores, mas no Rio Grande do Sul inteiro, e também em muitos locais País afora. Doando, organizando, coletando, entregando, distribuindo. Mais que isso, vemos pessoas “comuns” atuando fortemente na linha de frente. Literalmente “botando o peito n’água” e fazendo acontecer. E as críticas? Bem, essas sempre irão acontecer e fazem parte do mundo atual, onde qualquer pessoa tem voz, devido ao advento da internet. Ainda fico com minha forma de pensar, que é melhor ser criticado por fazer algo do que receber críticas por não fazer nada. Por isso digo, que esses empresários, essas personalidades, esses famosos que estão fazendo algo, sigam assim, que usem as críticas para se fortalecerem em suas missões e propósitos, e com isso sigam adiante cada vez melhores, pois a palavra direciona, mas o exemplo ensina e perpetua! Que bom meus senhores, que temos pessoas como vocês em nosso meio, que podem, fazem, ensinam e dão exemplo! Me refiro a todos, indistintamente. Aos daqui e aos de fora, aos de perto e aos de longe! Somos e seremos gratos longamente pelo auxílio prestado! E aos “invisíveis”, como eu, que não buscam holofotes e nem confetes, sigamos firmes, ainda há e haverá muitos milhares de pessoas que precisam desse pouco que fazemos, para retomarem e seguirem suas vidas depois que a água baixar. Mais que ser comovente e causar arrepios, essas atitudes e ações são inspiradoras, motivadoras e exemplares. Sim, servem e servirão de exemplos por muito tempo. Não só para os que estão próximos, vendo, presenciando, mas também para os que se inspiram e se motivam ao saber e acompanhar de longe as ações. A fórmula é essa moçada. Fazer! Arremangar, colocar a mão na massa e fazer acontecer! Antes de mais nada, se ninguém disser palavra, seja para o bem ou para o mal, sabemos de certeza que quem necessita ver e entender, está acompanhando de perto! Sim, Deus tá vendo. E não precisamos que mais ninguém veja. Já diz o provérbio budista que a caridade é uma ação quase egoísta, pois faz tão bem a quem faz quanto a quem à recebe! Seguimos! Cada dia mais fortes e unidos! O Rio Grande é mais forte com todos juntos!