terça-feira, 25 de junho de 2024

Baita! De novo!

Mais um pra contabilizar nos feitos de boas lembranças e boas energias. Um grande e glorioso dia, por assim dizer. À vistas grossas, não aconteceu nada demais, nada de extraordinário. Pra quem viveu o momento com a responsabilidade e a missão que carrega, o olhar é diferente. Preconizamos pelo bem estar deles. Fizemos por merecer a confiança desses anjos através de atitudes. Cuidado, zelo, amparo e muito, mas muito, constante e infindável diálogo. Não dá pra colocar a perder tudo. É inconcebível e inaceitável a ideia. E certo que jamais faríamos. Entendido e mais que isso, posto em prática. Dia iniciou com muita ansiedade dos pequenos em poderem brincar e interagir, pois nessa idade tudo é pra ontem, tudo é pra já. Se busca entretenimento e envolve-los em atividades que ocupem o tempo e os façam distrair e esquecer um pouco o assunto. Porém, a cada instante, a célebre pergunta: “Já dá pra eles virem?” Até que se esgota o repertório de ações e tarefas. Eis que vamos em busca dos primeiros. Junto a eles regressa uma fartura de guloseimas e lanches. Chegam e damos início ao churrasco. Aproveitamos o dia lindo de sol e inauguramos mais uma pequena parte do espaço externo, visando ver como é o uso e quais as melhorias e adequações que cabem ali. Comida simples, porém bem feita (eu acho). Enquanto asso a carne, pequenos se distraem, brincam, mesmo perto e com os olhos sempre atentos aos adultos, assim como os adultos ficam com os olhos ligados neles, visando cuidar e vigiar, como sempre. Dentro do possível para o momento, buscamos integrar eles às tarefas corriqueiras do dia. É um busca ali, um pega lá, um ajuda aqui, e vamos indo, gastando o tempo e mantendo eles ocupados e próximos a nós. Eis que dou a ideia de praticarem um tiro ao alvo, com o bodoque. Ideia bem aceita e de pronto implementada. Um sabe bem, outra sabe mais ou menos e um não sabe nada. Questão de minutos até todos se nivelarem e passarem a competir para ver quem se sai melhor. Mais uma das tantas coisas impressionantes da infância. A rapidez com que aprendem as coisas é assustadora. E nessa brincadeira ficam até a hora do almoço. Que de almoço tem pouco, mais é um petisco no estilo picadão, para não perderem tempo de brincar. Hehe Segue o domingo. Entre brincadeiras e pausas. Alternando os locais e tipos de entretenimento, a integração segue animada. O quarto elemento da trupe chega sem que eu perceba. Vou buscar as “moças” para andarem a cavalo e quando retorno ele havia chegado. Cheguei a levar um susto. “Veio de disco voador, cara?” Ele me responde com seu sorrisão característico e vêm me dar um abraço. Eles todos, a cada movimento, com os olhos buscando nos ver, nos mirar, nos observar. Estão de sentinela. Estão sedentos de curiosidade. Não é pra menos. Situação mexe com todos. Faz parte. Como responsáveis, jogamos aberto e de forma limpa com eles. A tarde segue. Aprumamos os tarecos e os animais para encilhar. Eles, na euforia da chegada de mais um pra engrossar a turma, nem dão bola. Após tudo certo, tudo pronto, pergunto em alto e bom som: “Quem vai andar primeiro?” Ninguém se acusa. Ninguém quer. Eles querem “caçar pombas” de bodoque. Elas resolvem andar comigo. E assim vamos, cada um com suas opções para o momento. Vamos cavalgando nós três, eles vão a pé, tentando “caçar pombas”. Após algumas voltas nossas e algumas tentativas frustradas de “caçada”, resolvem jogar futebol na grama. Como estão os quatro compenetrados e entretidos, resolvemos dar mais uma volta a cavalo. Vamos andando e conversando. Adoramos estar perto um do outro. Curtimos a cia. E não escondemos isso. Inclusive falamos exatamente isso pra todos eles. Percorremos breve distância, porém, saímos da vista. E assim, no retorno, pequenos protestam. Tudo dentro do esperado, tudo normal para a situação. Resolvido e explicado o caso, seguem se divertindo. Como a tardinha já se faz presente, entro para dar jeito na janta. Meia sessão banho, e a brincadeira segue. Jantam, arrumam tudo, e chega a hora do retorno. Todos espremidos no veículo. Todos felizes. Todos alegres e contentes. Ficam os gostos de “quero mais” em cada pequena memória. Ficam as ideias firmes nos pensamentos, dos afazeres para as próximas vezes. Em nós, se cultiva o sentimento de bem querer, de bem estar e de prazer na companhia. Em função de tudo isso, mais uma vez, podemos afirmar sem medo algum: Foi mais um baita domingo!

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Uma baita noite!

 Final de semana iniciou dentro de uma normalidade habitual. Nada demais, nada de menos. Tudo dentro do que se espera e se apresenta para a atualidade. Antes, já na quinta à noite uma conversa despretensiosa, normal, com participação dos implicados e presentes. Risadas e informalidades, sorrisos e aproximações. Rápido e passageiro como de costume. Na sexta à noite, um tempo para exercer a fé e seus desdobramentos. Momentos únicos, ímpares. Recarregar baterias e buscar ser uma pessoa, um ser humano melhor sempre, praticando a caridade e recebendo bênçãos! Ida conversando, batendo papo, descontraindo e ocupando o tempo com diálogo e trocas sinceras. Retorno cedo, dando continuidade às trocas, que se intensificam, satisfazem o anseio da presença e alimentam o coração. No sábado, faina forte, contorno de percalços sobressaídos de uma futilidade de ego de terceiros sem maiores explicações. Tudo normal e já aceito depois de tanto tempo. Eis que chega a noite com suas gratas surpresas. No inverno, anoitece cedo. E lá vamos nós, buscar ajuda para o penteado da filhota. Graças à Deus, há pessoas de bom coração e dispostas a fazer o bem entre nós (Gratidão meninas!)! Pessoal vai chegando, a aglomeração é grande. Eis que ela chega. Como sempre, deslumbrante! Cor vinho adornada de branco lhe cai bem! Cabelo trabalhado e maquiagem sutil realçam a naturalidade do semblante. Como costumeiramente nesse horário, estou no mate. Ofereço. Aceita. Conversamos rápida e despretensiosamente. Crianças são chamadas a forma, e lá se vão. Entro para o salão, a fim de esperar apresentação dos pitocos. De pronto, sou convocado a auxiliar nos trabalhos para servir o jantar. Após as lindas e entusiasmadas apresentações, a lida é forte. Casa cheia, lotação máxima! O cardápio é sempre farto, simples e apetitoso! É costume da casa! Povo vai sabendo que há fartura e é muito bem servido! Durante os trabalhos, enquanto ajudamos, alguns olhares e sorrisos trocados. Após, apresentação de atrações externas. Primeira aproximação. Quase involuntária, mas bem fluída. Tudo certo, tudo numa boa. Inicia o baile, faço o primeiro convite. Não sou de desistir. Me abanco ao lado, seguimos a conversa, entre prosas e risadas, um carinho, um toque de mão. Estamos em público, dentro da nossa sociedade, do local e comunidade ao qual fazemos parte. E daí? Nosso bem querer é recíproco. Somos livres e não temos nada a esconder. Os pitocos vêm na volta, conversam, batem papo junto. Como são dançarinos, se atracam no baile já de início. A noite se estende animada. Insisto no convite da dança e ele é aceito. Em década e meia de casa, estreio na polonese!  Minha mão quase gangrena dos apertos, mas tudo bem, tudo certo. Saímos todos vivos e felizes da pista. Apetece um trago, pois mesmo com a chuva que cai, a temperatura segue quente, principalmente se levarmos em conta a época do ano. Lá pelas tantas, com um incentivo dos pequenos, dançamos. Nos integramos ao fandango. A dança em si não sai como será futuramente, mas o estar perto, olho no olho, vale o esforço. Olhares curiosos de todos os lados do salão se direcionam. E alguns olhares de frustração também. Casal sensação. Seremos comentados até um próximo evento, ou surgir outro casal para chamar a atenção. Não é bom, mas faz parte. E tudo certo. No andar da noite, sentamos novamente. Filhos na volta, brincando, conversando, rindo. Entre um assunto e outro, no embalo da prosa, dançamos novamente. E é bom dançar. Crianças felizes em ver. Vamos embora todos juntos. Cada um na sua casa, cada um na sua. Não findará por aí, com certeza! Porém, podemos afirmar sem medo: Foi uma baita noite! Daquelas pra serem lembradas pra sempre!

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Um Baita Dia!

Domingo tem uma certa aura de “o que fazer?” Se não há programação pré-definida, qualquer programação pode cair bem. Se o dia contribui para isso, melhor. E nessa ideia, aliou-se a combinação de um bom dia com uma programação legal. Pensado em proporcionar bons momentos e tempo de qualidade para todos. E foi exatamente isso que ocorreu. De forma inusitada, permeada de acasos que se somaram e culminaram num dos melhores domingos dos últimos tempos. Uma mensagem despretensiosa, um sorriso visualizado, uma pergunta feita, uma resposta sincera, e tudo se encaminhou. Áudio surpresa, respostas no ato. Uma ponta de receio vencida pela insistência e ânimo. Num upa, tudo arrumado, tudo pego. Carona tratada. Conversas cruzadas no caminho, mas tudo certo. Atividades diversas desde a chegada, novidades pra todo lado. Tudo desperta curiosidade e traz certo receio, que logo é vencido por incentivos e explicações. As situações vão se desenvolvendo de forma natural, com maestria e garbo. Momentos lindos, vividos com muita intensidade e zelo. Mas acima de tudo, alegria, descontração, felicidade no ar. É o que conta, é o que vale, é o que fica no coração e na mente, construindo memórias afetivas e lembranças tenras! Ver o sorriso sincero dos pequenos não tem preço! Entender que se fazem amigos desde as mais primárias idades é saber que cativar e ser cativado transcende cronologias. Tudo contribuiu. Sol intenso, temperatura amena, ausência de maiores ventos. Andar a cavalo é, para crianças, um certo ápice de felicidade, de tão incomum e gostoso. Feliz de quem pode proporcionar momentos assim! Ver os peixes, andar ao redor do açude, provar cana-de-açúcar, conhecer bananeiras, correr pelo pomar. Jogar bola, brincar com os animais, conhecer tudo, se deliciar com a situação. Fazer “trilhas” pelo potreiro, brincar no galpão. O dia pedia atividades ao ar livre, com bastante agitação e movimento. Sobre, desce, corre, pula, joga, descobre, para, grita, aponta e ri. Rir muito, rir demais. Deixar a alegria e a felicidade fazer morada nos corações. Um dia para ser não só lembrado, mas celebrado e vivido novamente. Agora em seis e não somente em quatro. Um dia marcante. Os adultos? Alternam momentos de cuidado, zelo, exemplo e orientação com momentos de infância, se entregando a diversão e se integrando com a criançada! Vão levando e sendo levados. Claro que o carinho e o bem querer que sentem mutuamente precisa encontrar vazão. Mas sabem como poucos dar um jeito para isso, dentro das possibilidades que vão criando com calma e cuidado. Sem medo de errar e de ser feliz (Ou com ele! Hahaha)! O fim das contas, avaliando o caso e rememorando o dia, podem afirmar categoricamente: Foi um baita dia! Com o "plus" de ter deixado um gosto de quero mais e uma vontade imensa dos próximos!