segunda-feira, 17 de junho de 2024

Uma baita noite!

 Final de semana iniciou dentro de uma normalidade habitual. Nada demais, nada de menos. Tudo dentro do que se espera e se apresenta para a atualidade. Antes, já na quinta à noite uma conversa despretensiosa, normal, com participação dos implicados e presentes. Risadas e informalidades, sorrisos e aproximações. Rápido e passageiro como de costume. Na sexta à noite, um tempo para exercer a fé e seus desdobramentos. Momentos únicos, ímpares. Recarregar baterias e buscar ser uma pessoa, um ser humano melhor sempre, praticando a caridade e recebendo bênçãos! Ida conversando, batendo papo, descontraindo e ocupando o tempo com diálogo e trocas sinceras. Retorno cedo, dando continuidade às trocas, que se intensificam, satisfazem o anseio da presença e alimentam o coração. No sábado, faina forte, contorno de percalços sobressaídos de uma futilidade de ego de terceiros sem maiores explicações. Tudo normal e já aceito depois de tanto tempo. Eis que chega a noite com suas gratas surpresas. No inverno, anoitece cedo. E lá vamos nós, buscar ajuda para o penteado da filhota. Graças à Deus, há pessoas de bom coração e dispostas a fazer o bem entre nós (Gratidão meninas!)! Pessoal vai chegando, a aglomeração é grande. Eis que ela chega. Como sempre, deslumbrante! Cor vinho adornada de branco lhe cai bem! Cabelo trabalhado e maquiagem sutil realçam a naturalidade do semblante. Como costumeiramente nesse horário, estou no mate. Ofereço. Aceita. Conversamos rápida e despretensiosamente. Crianças são chamadas a forma, e lá se vão. Entro para o salão, a fim de esperar apresentação dos pitocos. De pronto, sou convocado a auxiliar nos trabalhos para servir o jantar. Após as lindas e entusiasmadas apresentações, a lida é forte. Casa cheia, lotação máxima! O cardápio é sempre farto, simples e apetitoso! É costume da casa! Povo vai sabendo que há fartura e é muito bem servido! Durante os trabalhos, enquanto ajudamos, alguns olhares e sorrisos trocados. Após, apresentação de atrações externas. Primeira aproximação. Quase involuntária, mas bem fluída. Tudo certo, tudo numa boa. Inicia o baile, faço o primeiro convite. Não sou de desistir. Me abanco ao lado, seguimos a conversa, entre prosas e risadas, um carinho, um toque de mão. Estamos em público, dentro da nossa sociedade, do local e comunidade ao qual fazemos parte. E daí? Nosso bem querer é recíproco. Somos livres e não temos nada a esconder. Os pitocos vêm na volta, conversam, batem papo junto. Como são dançarinos, se atracam no baile já de início. A noite se estende animada. Insisto no convite da dança e ele é aceito. Em década e meia de casa, estreio na polonese!  Minha mão quase gangrena dos apertos, mas tudo bem, tudo certo. Saímos todos vivos e felizes da pista. Apetece um trago, pois mesmo com a chuva que cai, a temperatura segue quente, principalmente se levarmos em conta a época do ano. Lá pelas tantas, com um incentivo dos pequenos, dançamos. Nos integramos ao fandango. A dança em si não sai como será futuramente, mas o estar perto, olho no olho, vale o esforço. Olhares curiosos de todos os lados do salão se direcionam. E alguns olhares de frustração também. Casal sensação. Seremos comentados até um próximo evento, ou surgir outro casal para chamar a atenção. Não é bom, mas faz parte. E tudo certo. No andar da noite, sentamos novamente. Filhos na volta, brincando, conversando, rindo. Entre um assunto e outro, no embalo da prosa, dançamos novamente. E é bom dançar. Crianças felizes em ver. Vamos embora todos juntos. Cada um na sua casa, cada um na sua. Não findará por aí, com certeza! Porém, podemos afirmar sem medo: Foi uma baita noite! Daquelas pra serem lembradas pra sempre!

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