O amor não nasce de graça
Nasce antes de cruzar o olhar
Pois olhando fundo sem mirar
O espírito achega e entrelaça
Ao mirar a fundo teu olhar sutil
Nossas almas se reconhecem
Os pensamentos se aquecem
Coração dispara, bate a mil
Te ouço falar meu nome
Incrédulo, desacredito
Teria mesmo dito?
Dos ouvidos matado a fome?
Muito tempo ainda irá passar
Regar a semente, ver surgir
Palavras amealhar, redarguir
Testemunhar ações, verificar
Por certo, poderemos pensar
Apaixonar, queimar, arder
Sem razão alguma nos conter
Estarmos livres para amar
E com estupenda força surge
Sentimento maior, abrangente
Que deixa sempre saliente
A linda face que a vida urge
Amor verdadeiro, correspondido
No olhar, no tocar, no sentir
De momentos tantos por vir
A dois, pra sempre, desmedido
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