Necessitamos de tão pouco para viver e ser feliz. Já se deram conta disso? Marcas, status, somas vultuosas, economias e tudo o mais não mantém a vida de ninguém. Quando chega a hora, tudo fica. Aprendemos errado há tempos. E quando digo há tempos, me refiro à séculos. Somos reféns da ignorância tecida pelo medo, que por sua vez foi e é a maior e melhor forma de controle que nossa senil sociedade mundial criou e adaptou. Muito bem, inclusive. Por medo, não saímos. Por medo, não vamos. Por medo, não fizemos. Por medo, deixamos. Por medo, engolimos. Por medo, conduzimos. E o contrário também acontece. Por medo, saímos. Por medo, vamos. Por medo, fizemos. Por medo, não deixamos. Por medo, não engolimos. Por medo, não conduzimos. Tudo. Vida pessoal, vida amorosa, vida profissional, vida social. É tão imperante e arraigado em nosso meio que nem nos damos conta do quão ativo se faz no dia a dia e nas rotinas. De todos, sem exceções. Muitos irão dizer que não possuem medo, que enfrentam, que passam por cima, que transcendem, que suplantam. E eu concordo plenamente. Tenho total certeza que sim. Que assim o fazem. Alguns no dia a dia, outros esporadicamente, outros vez em quando. Porém amigos, os convido para refletirmos nesse ponto. Se assim o fazemos, é por que ele está ali, conosco. Ou não? É dose, eu sei. Refleti e analisei muitos ângulos e pontos de vista para admitir que vivemos dessa forma. Não há culpados ou inocentes nisso. Nem vítimas e acusadores. Somos apenas a sucessão do ciclo que nossa raça iniciou lá nos confins do tempo. Onde, dada a escassez de informações disseminadas, e o baixo grau de evolução que tínhamos, esse medo constituiu poder a alguns. Mas isso é assunto para quem entende se aprofundar. Antropólogos(as), psicólogos(as), filósofos(as), historiadores(as) e quem mais se interessa. Eu apenas leio alguns materiais sobre o assunto, debato e converso com alguns entendidos e formo minha opinião pela vivência que tenho até o momento. E críticas, complementos, e demais opiniões são bem vindas. Sempre feitas com polidez. Minha forma de “se livrar” desse enclaustro castrador é através do exercício da fé. Rezar, orar, buscar conexão com o astral. Não diria que elimina por completo o medo, mas nos faz viver de forma bem mais leve, mais completa e inteira. Nos traz à luz da plenitude dos pequenos gestos, dos momentos simples, das situações vistas como mais banais e corriqueiras, nos encherem o coração e a alma. Um bom dia com sorriso, um raiar do sol, um entardecer modorrento, um muito obrigado olhando nos olhos, comida na mesa, teto sobre a cabeça, saúde, tarefas a cumprir. Magia do dia a dia transcorrendo em nossos olhos. E sim, é preciso querer ver um pouco além do que o olho enxerga. Vale muito à pena! Muda o colorido da existência. Muda o prisma da vida! E claro, para exercer essa fé real, é necessário constância, consistência, vontade! Como tudo que é bom e transforma, não é nada fácil, mas... Retorna e compensa cada segundo dedicado. Faça do seu jeito, com a sua crença, se aprimore, vá além. Todos convidados. Apenas me detenho a ressalvar que jamais teria a pretensão de dizer ou afirmar que deixaremos de sentir ou conviver com o medo. Longe disso. Até porque o medo é um grande educador e um sábio professor. O que digo sem medo (!!!) é que a fé nos auxilia e nos permite viver sem as amarras do medo. Nos traz uma compreensão mais ampla e um entendimento da mecânica e dinâmica da vida diferente da que vemos e vivemos enquanto apenas “credores” ou “descrentes” na existência dessa força energética superior e vibratória que nominamos Deus. Apenas isso.
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