quarta-feira, 27 de maio de 2020

Seguimos indo...

Incredulidade. Entendo ser esse o melhor termo para definir minha posição sobre o caso. Incredulidade misturada com vários outros sentimentos. E nenhum positivo. Um inclusive me faz ter medo de mim mesmo. Luto diariamente para não deixá-lo aflorar. Faz muito mal. Tanto à mim como aos outros. A minha incredulidade suscita algumas perguntas bem batidas e óbvias. O que leva uma pessoa à tamanha insanidade e atrocidade? Crimes de assassinato são comuns, embora não devessem. A história nos mostra isso, infelizmente. Já uma mãe assassinar um filho, nada de comum tem. Sendo o filho uma criança, menos ainda. É grau de loucura e frieza a ser altamente estudado. O fato isolado, por si só, já é repugnante o bastante. Mas, parafraseando Hiltor, que diz que sempre há um mas em tudo, há quem defenda o ser. E usa da própria condição de ser mãe para dar uma justificativa atenuante para o fato. É de vomitar. Sim, eu sei que faz parte da profissão, que está exercendo-a, e blá blá blá. Só lembro à todos que não há obrigatoriedade alguma em "pegar" o caso. Salvo decisão judicial que obrigue. Por favor, me corrijam se estou errado. Esse tal profissional busca somente notoriedade e ganhos. Financeiros, profissionais, de status. Aos olhares de simples mortais, que prezam a família e os bons costumes, e desejam punição exemplar para a inclassificável, se coloca numa situação de paridade com quem defende. Simples assim. Ou seja, enquanto sociedade, continuamos descendo a rampa. Já tô achando que a rampa nunca vai ter fim. Infelizmente.

0 comentários: