segunda-feira, 25 de maio de 2020

Pschhhhh... Pschhh... Psch...

Silêncios e suas possibilidades. No silêncio, qualquer pequeno ruído é barulho. Qualquer leve brisa é vento, qualquer “remexida” é movimento. Se o silêncio se faz e a mente não silencia, tudo toma proporções. Diz a letra da música: Mente quieta, espinha ereta e coração tranquilo. É tipo um mantra, onde uma ação leva à outra. Como sempre, é necessário ter atitude. Tem que necessariamente, agir. Contudo, toda ação pode e em muitos casos, deve ser pensada. Planejada, feita com estratégia, alguns dirão. E para se pensar, se traçar estratégias e planejar, sendo estas ações voltadas ao âmbito pessoal, é salutar buscar o silêncio. Em muitos casos, se isolar voluntariamente. Em alguns casos, involuntariamente. Nos casos em questão, buscar um isolamento benéfico, em locais que nos sejam aprazíveis e aconchegantes. Nada de locais macabros ou temerosos. Isso é outra coisa. Aqui, falamos de bondades. De situações que venham a nos fazer bem. Que nos tragam positividades. O silêncio nos permite ficar em paz, prestar atenção em nosso interior. Visualizar obviedades e naturalidades de nosso ser que no afã da rotina e na correria dos dias nos passam despercebidos. E em dados momentos, esses detalhes podem fazer diferença. Podem nos embasar decisões, podem nos auxiliar em reflexões, podem nos indicar caminhos a trilhar. Podem inclusive, nos impulsionar a mudanças significativas na vida. Até drásticas, em alguns casos. Tudo alicerçado em momentos de busca de algo mais, através do silêncio, da solitude, da fuga da loucura que criamos em nossas vidas. O corre-corre do dia-a-dia vai nos consumindo de tal forma que momentos de relaxamento, sem fazer absolutamente nada são mais que merecidos. São necessários e imperiosos. Nos livram, preventivamente de males maiores. Previnem e fazem bem à saúde física também, não só à mental. Desses momentos saem um sem número de criações, conjunções, convergências e outros, que movem as sociedades, pode apostar. É na informalidade que as ideias e sementes de futuras ações são plantadas, em sua maioria. Todos já tivemos conversas leves e despretensiosas com alguém, que depois evoluíram para ações à nossa volta. São aquelas conversas na beira de uma piscina, degustando algo saboroso, sem qualquer intenção. Ou naquele acampamento com os amigos, na beira de uma fogueira, ou naquele jantar com os mais chegados, dando boas risadas. Até mesmo no inexorável e (quase) infalível almoço familiar de domingo, com todos os seus personagens e situações memoráveis. Obviamente, nestes todos, o silêncio não se faz presente, por questões óbvias. O que se apresenta aqui são as oportunidades de comunicar e abordar os insight’s advindos dos momentos de silêncio. Sempre que lembrados, é claro! Porém, para serem lembrados, hão de existir, senão, nada feito! Confesso que sou um fã desses momentos no silêncio. Ainda não descobri com precisão o porquê. Ao concluir (se um dia...), lhes conto, prometo!

1 comentários:

Unknown disse...

É isso mesmo em muitos momentos de nossa vida é preciso no silêncio entrarmos em contato com o Deus que nos escuta e nos fala.