quinta-feira, 28 de maio de 2020

Não é sino, mas bate

As bordoadas da vida doem. Todas. Umas doem bastante, outras nem tanto, outras "mais ou menos". E todas ensinam, se nos dispomos a aprender. Nos forjam, se nos impomos aprender. E nos moldam, se sabemos utilizar e repassar o aprendizado. Via de regra, nos fazem melhor. Pessoas melhores, pais melhores, amigos melhores, companheiros melhores, colegas melhores. E é claro, há exceções. Tem quem nem sabe ou tem ideia do que está acontecendo em sua vida. E não invariavelmente, estão reclamando, buscando culpados, se isentando. Nem preciso dizer que dessa forma não há como aprender. Que dirá buscar modificações e aperfeiçoamentos. Nunca fui e continuo longe de ser um exemplo, sob qualquer prisma ou ângulo da vida. Mas reclamar e atirar culpas em outros é algo que dificilmente irão me ver fazendo. A vida é minha, o comportamento é meu, as escolhas são minhas, e as consequências também. Positivas ou não. Boas ou não. Engrandecedoras ou não. Se isentar é coisa de inconsequente. Fez? Assume! Fiz? Assumo! Tem uma desculpa que é um tanto senso comum atualmente. "Tava bêbado(a)..." Ok. Tava. Fato. A pergunta que fica é: Deixou de ser a pessoa? Obviamente que não. Graças que a lei anda pesando a mão quando constatado embriaguez em situações que geram ocorrências. Porém, há inúmeras e diversas situações que não são motivos de ocorrências (ainda bem!). Os bolas-fora, as furadas, as humilhações, as discriminações veladas, entre outras. Porém, vamos olhar o lado bom. Assim como acontecem, em muitas delas as pessoas se retratam no ato. Ou na primeira oportunidade que possuem. Isso é uma forma de assumir. Legal né? Sim, se o vacilão ou vacilona se mancar e não repetir. Denotará aprendizado! É... E de pancada em pancada a vida segue. Ensinando, moldando e forjando quem se presta à isso. Tô em avaliação se ando me prestando. Vai que penso quesim e na real não tô. Fica ruim né?

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