segunda-feira, 18 de maio de 2020

Malas e suas (não) contribuições

Desconstruir para reconstruir. Tá aí uma afirmação um tanto desprovida de lógica para olhares mais rasos ou fortuitos. Porque alguém em sã consciência vai ou iria "colocar abaixo" para depois erguer, solidificar novamente? No mínimo, é contraditório. Contudo, quando se trata de conhecimento, logo fica bem mais compreensível. Neste ramo, o educacional, muito se ouve falar e muitos esforços se empreendem neste sentido. Usa-se como base um assunto, uma teoria ou a denominação que se quiser dar ao conteúdo, e a partir dele se embasa o estudo. Primeiramente conhecendo-o, após, entendendo seus nuances, meandros, e se possível sua temporalidade. Depois de se apossar dessas etapas do conhecimento, se passa a fazer contrapontos, entre o que era, o que está, e o que se quer. No ramo da administração, usamos muito a batida trilogia: Ideal x possível x atual. Partindo disso, e aqui falo de assuntos gerais e não de ramos específicos, as análises buscam, em suma, aprimoramento atemporal, porém dentro da temporalidade em que se está. Calma que explico. Ou tento. Atemporal por ser uma base de estudos que venha a servir para o futuro. E dentro da temporalidade pela obviedade do recorte de tempo, do momento, onde estamos enquanto o fazemos. Não é facil e nem simples, sei bem. Possível e gratificante, com certeza. Tudo que vêm suado, tem outro sabor. Só recomenda-se calma na empreitada. Não vamos resolver desconstruir a bíblia ou algumas das principais teorias que regem a humanidade. Eu, definitivamente não sou parceiro. Pelo trabalho triplo que isso daria. Primeiro, o estudo em si, que já seria um monstro esforço. Segundo, A quantidade de explicações para os chatos de plantão e seus porquês e críticas, na imensa maioria destrutivas, que nao trazem contribuição alguma. E terceiro, os incontáveis e intermináveis debates improdutivos com os mais diversos recalcados e suas doutrinações aprisionantes, que não lhes faculta possibilidades de rever ângulos e pontos de vista. Os famosos "mala sem alça" ou "sem noção" mesmo. Já outros temas sou bem propenso a encarar. Aprender e conhecer é algo que me fascina. Alguém com dicas ou propostas? Lembro-lhes que é em conjunto... Hehehe

1 comentários:

Unknown disse...

Muito bom Marcelão